Tratamento da artrose de joelho em idosos, opções para os diferentes graus

Artrose de joelho em idosos é um dos diagnósticos mais frequentes no consultório do ortopedista, sendo uma doença causada pelo desgaste cartilaginoso e processo inflamatório que afeta a articulação. Por conta do inchaço e da dor que pode piorar com a realização de esforços, essa doença pode ser bastante incapacitante e impactar a qualidade de vida do paciente.

O que muita gente não sabe é que o tratamento sem cirurgia da artrose é uma das abordagens mais indicadas na atualidade, até mesmo para pacientes que apresentam graus mais graves de artrose. Essa abordagem conservadora Costuma se basear em quatro fatores principais, sendo: 

  • Medidas para controle do processo inflamatório e da dor;
  • Fortalecimento muscular, condicionamento físico e Reabilitação;
  • Realização de atividades físicas adequadas para as suas necessidades;
  • Controle de peso para evitar a sobrecarga.

O principal desafio no tratamento de artrose de joelho em idosos está na dor causada pela condição. Essa dor pode ser bastante impactante e prejudicar a realização de atividades físicas e iniciar um processo de reabilitação. Por esse motivo, o primeiro passo é estabelecer medidas para controlar esses sintomas.

O controle da dor nos pacientes com artrose de joelho fica por conta de medicamentos analgésicos anti-inflamatórios, e medicações sintomáticas de ação lenta, como é o caso da glucosamina, colágeno, condroitina, entre outros.

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Outra medida bastante implementada nesses casos é a realização de infiltração articular, com ajuda de ácido hialurônico, corticoides ou medicamentos específicos. A abordagem utilizada vai depender do quadro do paciente e das suas necessidades.

Alguns médicos também recomendam a realização de bloqueio nervoso para reduzir a sensação de dor e garantir que o paciente consiga realizar as suas atividades com mais conforto.

A escolha da abordagem a ser implementada vai depender do Grau da artrose do joelho em idosos. Essa classificação funciona da seguinte forma:

  • Grau 1: nesse caso há um pequeno comprometimento cartilaginoso, e o paciente pode relatar a sensação de dor ao caminhar ou realizar atividades físicas. Também pode haver um inchaço na articulação e a dor pode ser incômoda, mas não incapacitante.
  • Grau 2: na artrose de grau 2 o paciente relata dor e inchaço mais constantes, acompanhadas pelo enrijecimento articular e também pela perda de massa muscular. Em alguns casos pode haver a formação de deformidades.
  • Grau 3: a dor relatada pelo paciente é caracterizada como incapacitante e pode causar problemas em todos os âmbitos da rotina do paciente. O inchaço é constante e o paciente também deixa de realizar alguns movimentos, relatando travamento para se movimentar.
  • Grau 4: o grau 4 é caracterizado nos casos de artrose grave, e o paciente já apresenta uma deformidade Permanente no joelho. Por conta da gravidade, esse paciente também teve o seu arco de movimento articular prejudicado e apresenta atrofia muscular e reversível.

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Diante dessas características, é fundamental contar com a avaliação de um médico especialista para determinar qual a melhor abordagem e o tipo de tratamento que será implementado para melhora dos sintomas.

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