Condropatia patelar grau II, qual o tratamento?
A condromalácia ou condropatia patelar afeta a cartilagem do joelho e pode causar um grande impacto na qualidade de vida do paciente. A cartilagem articular é responsável por proporcionar amortecimento e um deslize suave entre as estruturas durante a movimentação, estando sujeito a diversas lesões e deterioração. Considerando que o joelho é uma das articulações mais importantes do nosso corpo, é normal que a cartilagem presente nessa articulação esteja sob extrema pressão o tempo todo. Durante a realização de determinadas atividades, essa pressão pode aumentar, como quando corremos ou pulamos. Essa estrutura pode ser danificada por um evento traumático ou estresse repetitivo, fazendo que haja exposição da superfície óssea e atrito dessas estruturas. Considerando que esse tecido apresenta abaixo suplemento sanguíneo, ele também tem baixa potencial de cicatrização, fazendo com que não consiga se recuperar adequadamente. O que é a condropatia patelar grau II? Também precisamos lembrar que nem toda lesão cartilaginosa resulta em condromalácia, mas é um verdadeiro precursor do desenvolvimento desse problema. A condropatia patelar é classificada de acordo com o grau de degeneração da estrutura sendo: Leia também: Condromalácia patelar precisa de cirurgia? Como é feito o tratamento? Independentemente do caso, é fundamental contar com a ajuda de um ortopedista para realizar um acompanhamento adequado da sua condição. Com base na avaliação do seu histórico e avaliação clínica realizada pelo médico, poderá ser iniciado o tratamento de acordo com a gravidade da sua lesão. No caso da condropatia patelar grau II, a abordagem recomendada pelo médico é conservadora, ou seja: o objetivo é combater os sintomas, fortalecer os músculos e reeducar a sua articulação. Nesse sentido, o médico pode solicitar a mudança de determinadas atividades físicas que agravam os sintomas dependendo da rotina do paciente. A fisioterapia pode ser uma valiosa aliada nesse processo, contribuindo com o fortalecimento da articulação e das estruturas adjacentes e aumento da consciência corporal. Diferentemente do que se pensa, a prática de atividades físicas não deve ser suspensa em pacientes com condromalácia patelar. Isso porque o sedentarismo pode prejudicar consideravelmente o quadro do paciente, fazendo com que haja enfraquecimento e perda de tecido muscular. Para evitar o agravamento da doença, é necessário realizar atividades físicas supervisionadas e recomendadas por um especialista. O que acontece, na realidade, é que pode ser recomendada uma pausa ou suspensão temporária nas atividades físicas no início do seu tratamento, com o objetivo de combater o processo inflamatório e minimizar os sintomas relatados. O fortalecimento é fundamental nesse processo, ajudando a reduzir a dor e o incômodo causado pela condropatia patelar grau 2. Por essa razão, o acompanhamento contínuo é fundamental para o sucesso do seu tratamento.