O Ligamento Cruzado Anterior é uma estrutura resistente e elástica, capaz de suportar muita tensão e pressão. Contudo, quando os seus limites são exacerbados, ele pode acabar sofrendo uma lesão, causando uma grande desestabilização no joelho. A lesão de ligamento cruzado anterior pode ser percebida com clareza no momento da sua incidência, principalmente nos casos onde acontece o rompimento do ligamento.
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O ligamento cruzado anterior contribui para a movimentação e rotação da articulação do joelho, ajudando a distribuir o peso com eficiência. Ele também é responsável pela transmissão sensorial, de forma que nós conseguimos sentir o movimento que ocorre nessa situação com bastante precisão.
Sintomas de lesão
A lesão de ligamento cruzado anterior pode causar os seguintes sintomas:
- Inchaço local imediato;
- Dor intensa no joelho;
- Dificuldade para sustentar o peso com a perna que foi lesionada;
- Instabilidade para caminhar.
Com o decorrer do tempo, esses sintomas podem se reduzir consideravelmente, e em muitos casos, o paciente pode até voltar a praticar esportes de alto impacto. Porém, deixar de tratar uma lesão de ligamento cruzado anterior pode favorecer a ocorrência de lesões em outras estruturas presentes no joelho, como a cartilagem e os meniscos, resultando, muitas vezes, em um quadro grave de artrose.
Como é o tratamento da lesão de ligamento cruzado anterior?
Em pacientes mais jovens, ou em atletas de alto impacto, um rompimento do ligamento cruzado anterior pode prejudicar consideravelmente a rotina, de forma que o médico responsável pelo tratamento pode indicar a realização de uma cirurgia para a reconstrução dessa estrutura. Isso porque o ligamento não tem a capacidade de regeneração e não cicatriza sozinho, precisando ser reconstruído cirurgicamente.
Para tal, o médico utiliza enxertos ligamentares ou tendíneos, que são fixados na Tíbia e no fêmur, simulando a posição do LCA.
É muito comum que as lesões do ligamento cruzado sejam associadas a lesões de outras estruturas, como os meniscos e a cartilagem, sendo necessário realizar uma avaliação completa das estruturas para realizar a cirurgia.
Via de regra, esse procedimento é feito através dos artroscopia, que demanda apenas algumas incisões no joelho para a introdução de uma microcâmera e dos instrumentos necessários para reconstruir a estrutura.
As primeiras quatro semanas após a cirurgia são mais delicadas. O paciente precisa permanecer em repouso relativo e retomar suas atividades de forma progressiva. Isso não é válido nos casos onde a atividade envolve esforço excessivo, como agachamento, carregamento de peso ou posições desconfortáveis por um longo período de tempo.