Dor no joelho ao levantar da cadeira, o que pode ser?

Dor no joelho ao levantar da cadeira, o que pode ser

Se você não sofre com dor no joelho, provavelmente conhece alguém que tem esse problema. A dor no joelho ao levantar da cadeira, subir ou descer escadas, permanecer por longos períodos de pé ou sentado, é bastante comum e deve ser investigada por um ortopedista. Além de prejudicar a realização das atividades diárias, essa dor no joelho pode ser bastante intensa e prejudicar até mesmo a qualidade do sono do paciente. Por essa razão, quanto antes um médico dermatologista avaliar o quadro, melhores serão as chances de tratamento e melhoria dos sintomas. O joelho é uma das articulações mais importantes do nosso corpo, sendo responsável por sustentar o nosso peso e contribuir para nossa mobilidade. Por conta da carga recebida pelas articulações, as lesões de joelho são bastante comuns, e podem prejudicar a qualidade de vida. O que pode causar a dor no joelho ao levantar da cadeira? Primeiramente, precisamos entender como funciona a estrutura do joelho. Essa valiosa articulação é constituída de três ossos principais: a parte inferior do fêmur, parte superior da tíbia e a rótula. Além dessas estruturas ósseas, também estão presentes na articulação tem doenças e ligamentos fortes que permitem a união dessas estruturas e garantem a mobilidade. Já a cartilagem, tecido responsável por amortecer e estabilizar a articulação, também está propensa a sofrer com lesões. Nesse sentido, as lesões cartilaginosas são as principais responsáveis pela dor no joelho ou se levantar da cadeira e ao realizar outros movimentos. Vejamos a seguir as principais causas de dor no joelho: Artrite do joelho e Artrite reumatoide A artrite do joelho, ou osteoartrite, é uma condição que resulta do desgaste cartilaginoso dessa articulação. Afetando mais comumente pacientes com mais de 50 anos, essa condição faz com que a cartilagem se deteriore e com o passar do tempo, causando dor intensa ao realizar determinados movimentos. Já a artrite reumatóide consiste em uma doença autoimune, caracterizada pelo ataque do sistema imunológico às articulações do corpo. Essa doença causa dor, vermelhidão e inchaço na região do joelho, e tende a reduzir os sintomas com atividade física. Lesões ligamentares O joelho é composto por 4 ligamentos Principais: dois ligamentos cruzados e dois ligamentos colaterais. Esses ligamentos também estão propensos a sofrer lesões, ou seja pelo desgaste ou por um trauma. Lesões meniscais Os meniscos são estruturas de fibrocartilagem localizadas entre a tíbia e o fêmur. Assim como outras estruturas cartilaginosas, eles também podem sofrer um rompimento e causar dor intensa no joelho. Além da dor causada no momento da ruptura, o paciente com uma lesão meniscal também pode relatar inchaço e rigidez do joelho, acompanhada da sensação de travamento. Síndrome da dor femoropatelar A dor femoropatelar atinge mais comumente adolescentes e adultos mais jovens sendo mais comum entre mulheres. A dor causada por essa síndrome costuma piorar com a realização de atividades físicas mais vigorosas, e movimentos que incluem correr, subir escadas ou agachar. A dor sentida por essa síndrome se apresenta na região anterior do joelho ao redor da patela, podendo ser acompanhada por estalidos, inchaço e sensação de travamento. Síndrome da banda iliotibial Caracterizada por um processo inflamatório que afeta o tecido iliotibial, a síndrome da banda iliotibial é resultado do uso excessivo da articulação, sendo extremamente comum entre corredores. Essa condição, além da dor, também pode vir acompanhada de inchaço e sensação de queimação na parte externa do joelho. É comum que essa síndrome surja em um quadro associado com sobrecarga, fraqueza muscular ou tensão do trato iliotibial. Tendinite patelar A tendinite é uma condição resultado da inflamação de um tendão, e quando afeta o tendão patelar ela costuma causar dor e incômodo nos pacientes. Essa dor pode se tornar mais aguda com a realização de atividades físicas, podendo favorecer a ruptura do tendão por conta do enfraquecimento. O que fazer? É necessário buscar ajuda de um médico ortopedista para identificar as causas dos sintomas. Para isso, esse profissional irá avaliar o seu quadro, ou histórico, o tipo de atividades físicas e solicitar alguns exames complementares para um diagnóstico mais preciso. Com base nesse diagnóstico, o seu médico poderá iniciar o tratamento para reduzir possíveis inflamações e combater os sintomas, ajudando a restabelecer a sua qualidade de vida. Por essa razão, é muito importante buscar ajuda profissional sempre que um sintoma desse tipo for notado. Dependendo do caso, o diagnóstico precoce e o início do tratamento podem evitar o desenvolvimento de condições mais graves e a piora dos sintomas.

Infiltração no joelho, quais são as indicações?

infiltração do joelho

A infiltração do joelho é um procedimento médico comumente utilizado para reduzir a dor e a inflamação causada por determinados problemas que afetam essa articulação. De forma simplificada, a infiltração do joelho consiste na injeção de medicamentos diretamente no joelho que se encontra doente, sendo aplicada de forma a atuar em toda a superfície da articulação.    Dependendo das necessidades do paciente, a infiltração pode ser realizada em tecidos específicos, principalmente para o bloqueio de impulsos nervosos. Os principais medicamentos utilizados nesse procedimento são:   Ácido hialurônico: esse produto é recomendado nos casos de desgaste cartilaginoso e lesões que afetam esse tecido, controle de sintomas em médio prazo, artrose de joelho, entre outros. Ele também é conhecido como viscossuplementação.   Corticoides: esse medicamento é recomendado para controlar processos inflamatórios e apresenta efeito rápido. Entretanto, a infiltração com corticóides é de curta duração.   Anestésicos: usando anestésicos são aplicados em conjunto com outros medicamentos para realizar o bloqueio dos impulsos de dor.   Quando a infiltração do joelho é recomendada?   Como vimos anteriormente, a infiltração de joelho é muito indicada para o tratamento de diversas doenças, contribuindo para o controle do processo inflamatório e combate aos sintomas causados por doenças cartilaginosas. Além disso, ela também pode ser recomendada para:   Artrose do joelho; Lesões meniscais com a presença de inflamação; Sinovite; Cistos no joelho; Tendinites; Joelho do Corredor (atrito do trato iliotibial); Entre outras condições.   Diferentemente do que se pensa, a infiltração do joelho independentemente do produto utilizado não é um tratamento isolado. Isso significa que a infiltração não é realizada de forma exclusiva, sendo acompanhada de outras abordagens de tratamento.   Dessa forma, podemos entender a infiltração do joelho como auxiliar do tratamento médico implementado, ajudando a combater os sintomas e os processos inflamatórios que afetam essa articulação. Por essa razão, é muito importante manter as outras recomendações médicas e garantir um processo de reabilitação de acordo com as necessidades do quadro.   A infiltração do joelho pode ser realizada desde o início do tratamento ou apenas para controle de sintomas mais intensos. Essa recomendação vai depender da avaliação do médico e do quadro do paciente.   Como esse procedimento é realizado   Por se tratar de uma abordagem minimamente invasiva, a infiltração do joelho consiste em um procedimento ambulatorial, realizado no próprio consultório do médico, desde que ele apresente todos os requisitos para a segurança e proteção do paciente.   O procedimento é realizado da seguinte forma:   Realizada a higienização do local da infiltração, o médico pode aplicar uma anestesia local com uma agulha fina. O local a receber o medicamento escolhido para infiltração é localizado através de um aparelho de ultrassom, contribuindo para a precisão e assertividade do procedimento.   No caso da infiltração articular, o médico pode realizar a aplicação de forma única, uma vez que o medicamento tem a capacidade de se espalhar ao redor das estruturas localizadas no joelho. No caso de infiltração voltada para estruturas mais específicas, como é o caso do bloqueio de nervos, o médico pode precisar aplicar mais de uma injeção.   Independentemente do caso, é fundamental buscar a avaliação de um médico para garantir correta avaliação das causas da dor e o diagnóstico da doença. Com base nessa avaliação, o médico poderá recomendar a melhor abordagem para garantir a melhoria dos sintomas.  

Dor patelofemoral, quais as principais causas?

dor patelofemoral

Também conhecida como síndrome patelofemoral ou síndrome da dor patelofemoral, a dor patelofemoral costuma causar incômodo na região anterior do joelho, mais especificamente na região da patela. Essa condição é muito comum entre adolescentes jovens adultos e atletas, podendo ser o resultado da falta de alinhamento ou desequilíbrio articular. Esse desequilíbrio acaba causando uma pressão exacerbada na patela e no osso do fêmur. Essa pressão leva a irritação dos tecidos ao redor da patela e desencadeando um processo inflamatório. Leia também: Sintomas e tratamento da síndrome da dor patelofemoral As principais causas da dor patelofemoral são: Desalinhamento para a tela femoral: Caso, a patela não apresenta uma movimentação suave dentro da articulação. Com isso, o joelho acaba desenvolvendo um desalinhamento e aumenta o atrito e a pressão sofrida pela articulação. Desequilíbrio muscular A fraqueza e o desequilíbrio muscular na região do quadril, perna e coxas podem fazer com que a patela apresente um desalinhamento. Essa falta de sincronia aumenta a pressão sofrida pela patela e causa um processo de sobrecarga na articulação. Sobrecarga  O uso excessivo da articulação decorrente da realização de atividades de alto impacto ou repetitivas, como saltar, correr, agachar ou subir frequentemente escadas, pode aumentar a pressão da patela. Esse excesso de pressão faz com que a patela e os seus tecidos adjacentes sofram uma sobrecarga e desencadeia um processo inflamatório. Instabilidade patelar A falta de estabilidade na patela pode fazer com que ela sofra subluxação ou deslocamento. Além de favorecer lesões nos tecidos ao redor da patela, essa instabilidade também pode causar dores intensas. Além desses fatores, a dor patelofemoral também pode ser causada por: Lesões prévias; Fatores anatômicos; Fatores posturais; Fatores genéticos. Diagnóstico e tratamento da dor patelo-femoral O ponto de partida do tratamento da dor patelofemoral é o diagnóstico preciso. Esse diagnóstico se inicia com uma avaliação médica que vai levar em consideração os sintomas relatados pelo paciente e o seu histórico médico. É muito importante que o profissional saiba sobre as atividades físicas realizadas, lesões prévias ou qualquer fator que possa contribuir para o desenvolvimento da dor patelofemoral. Para complementar essa avaliação, o médico também pode solicitar a realização de exames de imagem, como a ultrassonografia, radiografia e ressonância magnética, além de uma avaliação da biomecânica. Uma vez determinado o diagnóstico, pode ser iniciado o tratamento que inclui uma abordagem multidisciplinar. O principal objetivo desse tratamento é combater a dor, melhorar a funcionalidade do joelho e contribuir para a correção de possíveis desequilíbrios musculares. Dessa forma, essa abordagem consegue evitar a recorrência da dor patelofemoral. O tratamento conservador costuma incluir: Medicamentos para controle da dor e da inflamação; Ajustes posturais; Ajustes biomecânicos; Crioterapia; Fisioterapia; Fortalecimento muscular; Infiltração com medicamentos corticosteróides ou ácido hialurônico; Dança das atividades realizadas; Entre outros. Por se tratar de um tratamento multidisciplinar, é muito importante que o paciente siga todas as orientações do médico responsável. A adesão rigorosa a essa abordagem vai contribuir para a melhora da condição e evitar que essa dor retorne após o tratamento. A intervenção cirúrgica é recomendada apenas em casos específicos, sendo fundamental a orientação do médico especialista em cada caso.

Como reduzir a dor no joelho com artrose

artrose

A artrose é uma das condições que mais causa dor no joelho, podendo impactar a qualidade de vida e até mesmo a mobilidade dos pacientes. O diagnóstico precoce é uma das melhores formas de combater a doença, visto que é possível retardar a progressão e evitar os problemas causados pela piora do quadro. Consiste em um processo de desgaste articular, o principal sintoma dos pacientes com artrose é a dor que pode começar ao iniciar atividades físicas intensas. Com a progressão da doença, esse paciente também pode relatar outros sintomas ou até mesmo a dor ao realizar atividades do dia a dia. Os principais sintomas são: Inchaço; Dificuldade para flexionar a articulação prejudicada; Rigidez; Estalidos ao movimentar a perna; Sensação de atrito e deslocamento ao se movimentar; Fraqueza na articulação. Entretanto, embora o paciente possa apresentar todos esses sintomas, a dor é um dos principais vilões na rotina da pessoa com artrose. A artrose pode ser classificada como primária ou secundária. Quando a causa do desgaste é desconhecida, mesmo que possa estar associada ao envelhecimento, a artrose é classificada como primária. Já artrose secundária está relacionada a fatores conhecidos, como: Sobrepeso ou obesidade; Sedentarismo; Lesões articulares como as ligamentares, meniscais e cartilaginosas; Prática de esportes ou atividades físicas de alto impacto sem que seja obtido condicionamento físico necessário; Traumas articulares; Deformidades ósseas; Histórico familiar; Diabetes mellitus; Doenças reumatológicas como a espondilite, lúpus, Artrite reumatoide, entre outras. Como é feito o tratamento para artrose no joelho? O tratamento da artrose no joelho costuma ser implementado através de uma abordagem multidisciplinar. As principais práticas recomendadas para o paciente que sofre com essa condição são: Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios; Fisioterapia para manter a o arco do movimento e garantir uma maior qualidade de vida; Denervação, procedimento que busca anular os nervos causadores da dor na artrose; Injeções indiretamente na articulação afetada, podendo ser utilizado ácido hialurônico, corticoides, ozônio plasma rico em plaquetas ou gordura. A escolha do produto vai depender da avaliação do médico e das necessidades específicas do paciente; Tratamento com ondas de choque para reduzir o processo inflamatório que afeta a cartilagem e controlar o desgaste. A cirurgia costuma ser utilizada como última alternativa do tratamento para artrose. Ela geralmente é recomendada nos casos onde o tratamento conservador não conseguiu restabelecer a mobilidade e a qualidade de vida. Existem casos onde a cirurgia é realizada antes do tratamento conservador, mas isso depende da avaliação do médico e das necessidades do paciente. É possível aliviar a dor no joelho da artrose? Além de seguir as recomendações do médico responsável pelo tratamento, o paciente também pode realizar algumas atividades para combater a dor dessa condição. A hidroginástica, Pilates e ciclismo costumam ajudar no fortalecimento da musculatura e reduzir a dor no joelho. A manutenção de um peso adequado também é muito importante para evitar a sobrecarga articular que causa o agravamento dos sintomas da artrose. No caso de pacientes que apresentam um grau avançado de artrose, também pode ser recomendada a utilização de suportes como órteses, bengalas ou palmilhas específicas. Independentemente do caso, é muito importante que o paciente busque ajuda de um médico de confiança para realizar uma avaliação e iniciar o tratamento para artrose. Embora as medidas possam ajudar a combater temporariamente os sintomas, o tratamento deve ser iniciado o quanto antes.

Cisto de baker, qual o principal tratamento?

Cisto de baker

O cisto poplíteo, popularmente conhecido como cisto de Baker, consiste em uma lesão benigna que acomete o joelho. A principal característica desse cisto é a formação de um caroço delimitado na parte de trás do joelho, podendo causar dor e desconforto.   Esse cisto se forma entre o ventre medial do músculo gastrocnêmio e o tendão semimembranoso, causado pelo excesso de líquido sinovial nesta região. É muito comum que esse cisto acabe se formando por conta de doenças na região, como a osteoartrose, Artrite reumatóide, entre outras.   É fundamental que seja feito o diagnóstico por um médico especialista, de forma a afastar possíveis quadros clínicos que também afetam a região. Nos quadros onde o paciente relata dor, calor ou vermelhidão na região, a avaliação médica é indispensável.   Fatores de risco e sintomas   Como dissemos anteriormente, o surgimento do cisto de Baker é favorecido pela presença de doenças como artrose e artrite, de forma que acaba uma lesão muito comum entre pessoas  acima de 60 anos. Entretanto, existem casos em que o cisto de Baker pode afetar pessoas mais jovens principalmente por conta dos fatores de risco.   Além da associação com doenças degenerativas pré-existentes, o surgimento do cisto de Baker também pode estar relacionado com a obesidade e o sedentarismo. Isso acontece porque o corpo acaba tendo alguma dificuldade em eliminar o líquido sinovial, resultando em excesso desse fluido na articulação.   Existem casos também que os cistos de Baker estão relacionados com a presença de lesões meniscais, principalmente no menisco medial.   Embora o caroço que surge na parte de trás do joelho possa ser consideravelmente incômodo, muitas pessoas com cisto de Baker podem apresentar um quadro assintomático. O diagnóstico acaba sendo feito por conta de exame de rotina ou alguma outra lesão associada na região.   No caso dos pacientes sintomáticos, os principais sinais de um cisto de Baker podem ser:   Dor na região posterior do joelho; Inchaço; Protuberância sensível à palpação na região posterior; Aumento da dor ou rigidez durante alguns movimentos, como subir escadas.   Embora consiste em apenas um acúmulo de líquido sinovial, o cisto de Baker também pode apresentar algumas complicações. Quando essa protuberância aumenta consideravelmente, o paciente pode sentir dificuldades na mobilidade ou até mesmo sofrer o rompimento desse cisto.   No caso do rompimento, o líquido sinovial acumulado dentro dessa protuberância acaba se espalhando pela panturrilha e perna, desencadeando um processo inflamatório e outro sintomas como calor e vermelhidão.   Como é feito o diagnóstico do cisto de Baker?   Por se tratar de uma lesão de fácil visualização e palpação, o diagnóstico dos riscos de Baker costuma ser feito de maneira clínica. Entretanto, nos casos onde existe a presença de outros sintomas que possam se confundir com outras condições, pode ser necessário realizar exames complementares para maior precisão.   A ressonância nuclear magnética ajuda a identificar possíveis lesões associadas aos cistos, como é o caso das tendinopatias. Ultrassom e radiografia não são exames que contribuem para o diagnóstico dessa condição.   No exame Clínico, via de regra, o médico  deita o paciente de barriga para baixo e realiza a palpação da parte de trás do joelho. Essa palpação costuma ser realizada com a perna flexionada em 90 graus, de forma que o médico consegue identificar uma massa arredondada, delimitada e gelatinosa.   Como é feito o tratamento?   Considerando que na maior parte dos casos o cisto de baker se apresenta de forma assintomática, não há necessidade de tratamento. Entretanto, quando esse paciente relata dores intensas e desconforto, pode ser implementado um tratamento com o objetivo de drenar o cisto.   A viscossuplementação ou a infiltração com medicamentos código-esteroides também pode ser recomendada para aliviar a dor e o processo inflamatório da região.   É fundamental que seja tratada a doença de base que deu causa ao cisto de Baker, de forma a eliminar completamente um problema e restabelecer a qualidade de vida do paciente.   A remoção cirúrgica do cisto só é recomendada quando o tratamento conservador não consegue obter resultados satisfatórios. Nesse caso, o médico realiza recepção do cisto através de um acesso local, conseguindo com a sua devida remoção.A cirurgia de remoção pode ser realizada através de uma abordagem minimamente invasiva conhecida como artroscopia.   É muito importante buscar ajuda de um médico especialista para correta avaliação e indicação do melhor tratamento para o paciente.  

Torci o joelho no futebol, preciso ir ao médico?

torci o joelho

Por se tratar de um esporte de alto impacto, o futebol está altamente sujeito ao desenvolvimento de diversos tipos de lesão. Uma das lesões mais comuns nesse esporte é a torção de joelho, que pode prejudicar o bom andamento da prática esportiva e até mesmo impedir que o atleta continue mantendo as suas atividades. Torci o joelho no futebol, e agora?   É claro que diante de uma lesão desse tipo, existe uma grande preocupação quanto a possibilidade de retomar a prática esportiva e garantir uma total recuperação. Por essa razão, é muito importante buscar ajuda de um médico especialista para iniciar o tratamento o quanto antes e garantir os melhores resultados.   Torci o joelho: qual a estrutura que foi lesionada?   A torção de joelho geralmente está relacionada com uma lesão nos ligamentos dessa articulação. Por se tratar de uma estrutura altamente complexa, o joelho conta com diversos ligamentos para conseguir manter a sua mobilidade e realizar todos os movimentos necessários para nossa rotina.   Os principais ligamentos do joelhos são:   Ligamento cruzado anterior; Ligamento cruzado posterior; Ligamento Medial colateral; Ligamento colateral lateral.   Dentre essas quatro estruturas, o ligamento mais lesionado é o ligamento cruzado anterior. A sua lesão acontece por conta de um excesso de estiramento da estrutura, causado por um movimento de torção além da capacidade da articulação. No futebol, essa lesão acontece quando os pés permanecem plantados de um lado mais o joelho acaba rotacionado e na outra direção.   Em segundo lugar, o ligamento cruzado posterior acontece diante de um impacto direto na articulação, seja durante uma partida de futebol ou um acidente. No caso do ligamento medial colateral a lesão acontece quando o joelho é deslocado para a parte de dentro fazendo com que a estrutura se danifique.   As lesões ligamentares são classificadas de acordo com a sua gravidade, sendo:   Grau 1, quando ocorre um entorse com leve dano às estruturas ligamentares; Grau 2, quando o ligamento apresenta uma ruptura parcial; Grau 3, quando há a ruptura total do ligamento desencadeando a instabilidade.   Esse tipo de lesão costuma ser notada imediatamente principalmente por conta da dor. Dois está lido o paciente também pode relatar inchaço e hematomas na articulação lesionada e dependendo da gravidade da lesão também pode ocorrer dificuldades para sustentar o peso do corpo com o membro afetado.   Nos casos mais leves, o paciente continua mantendo a realização das suas atividades, mas relata instabilidade e dor recorrente. É muito importante que o tratamento seja iniciado imediatamente para evitar que novas lesões aconteçam aos tecidos adjacentes, como é o caso das rupturas meniscais e as lesões cartilaginosas.   Leia também: Lesão de menisco jogando futebol: quais os sintomas?   Qual o tratamento para lesão ligamentar do joelho?   Antes de determinar qual a melhor abordagem a ser implementada, o médico deve realizar uma avaliação do quadro para determinar-se a presença de inchaço, rigidez ou sensibilidade. Esse diagnóstico vai ajudar a determinar o melhor tratamento e garantir que o paciente tenha uma total recuperação.   A escolha da abordagem vai levar em consideração todos os aspectos e do quadro do paciente sendo que na maioria dos casos o tratamento pode ser conservador. A abordagem conservadora pode incluir:   Aplicação de compressas de gelo; Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios; Utilização de órtese para proteger a articulação; Fisioterapia.   Nos casos mais graves o paciente pode ser submetido ao tratamento cirúrgico, principalmente quando há uma ruptura total do ligamento. Essa cirurgia também pode ser recomendada nos casos onde o paciente precisa retomar a prática esportiva o quanto antes.   Para garantir que o tratamento ideal seja iniciado, é imprescindível buscar ajuda de um médico de confiança. Esse profissional vai conseguir avaliar o seu quadro e garantir que o tratamento ideal seja iniciado o quanto antes.  

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