Alinhamento do joelho: exercícios ajudam a corrigir?

O joelho é uma articulação indispensável para o equilíbrio e o movimento do corpo. Ele conecta o fêmur à tíbia e suporta boa parte do peso corporal, principalmente durante a realização de tarefas como caminhar, correr, agachar e subir escadas. Por esse motivo, qualquer alteração no alinhamento do joelho pode gerar desequilíbrios posturais, dor e até mesmo acelerar o processo degenerativo. Entre os principais desalinhamentos, destacam-se o genu valgo e o genu varo, ambos podendo afetar a qualidade de vida e a função articular. Muitos pacientes chegam ao consultório do ortopedista questionando se é possível corrigir ou melhorar esse alinhamento apenas com atividades físicas. A resposta é: depende do tipo, causa e grau da deformidade. O que é o alinhamento do joelho e por que ele é importante? O alinhamento do joelho se refere à forma como os ossos da perna se posicionam em relação ao eixo do corpo. Em uma perna com bom alinhamento, uma linha reta imaginária desce da cabeça do fêmur até o tornozelo, passando pelo centro do joelho. Esse alinhamento permite uma distribuição adequada das cargas entre os compartimentos do joelho — medial (interno) e lateral (externo). Na presença de um desalinhamento, esse equilíbrio se rompe. O genu varo, por exemplo, concentra o peso corporal no compartimento medial, enquanto o genu valgo sobrecarrega o compartimento lateral. Com o tempo, essa sobrecarga pode levar a desgaste assimétrico da cartilagem, compensações posturais e degeneração articular. Isso significa que desalinhamentos do joelho comprometem a postura, afetam a distribuição de força muscular e podem desencadear lesões em outras partes do corpo, como quadril, tornozelo e coluna lombar. Por essa razão, o correto alinhamento do joelho não é apenas uma questão estética, mas também é fundamental para a saúde ortopédica e funcional do nosso corpo. Exercícios físicos podem corrigir o desalinhamento do joelho? A prática de exercícios físicos tem um papel fundamental na prevenção e no controle dos efeitos do desalinhamento, principalmente quando se trata de alterações funcionais ou leves. Contudo, é necessário entender que os exercícios dificilmente corrigem deformidades ósseas estruturais, como aquelas causadas por alterações congênitas, doenças degenerativas ou sequelas de traumas. Por outro lado, alguns desalinhamentos são agravados por desequilíbrios musculares, encurtamentos, fraqueza ou problemas posturais. Nesses casos, um programa de exercícios direcionado pode melhorar o posicionamento da articulação, reduzir a sobrecarga, aliviar a dor e evitar a progressão de uma deformidade leve. Quando os exercícios podem ajudar: É importante que, nesses casos, o paciente seja acompanhado por um profissional de saúde, como um educador físico ou fisioterapeuta, que adapte os exercícios conforme as necessidades de cada indivíduo. Leia também: Quais são os riscos da osteotomia do joelho? Quais são os exercícios indicados para melhorar o alinhamento do joelho? Os exercícios mais indicados são aqueles que visam fortalecer a musculatura estabilizadora do joelho, melhorar o equilíbrio e o controle postural. Também é importante incluir exercícios voltados para correção de desequilíbrios entre músculos agonistas e antagonistas, além de promover o alongamento de grupos musculares encurtados. São exemplos de exercícios: Esses exercícios devem ser realizados de forma progressiva, com atenção à execução correta e sem sobrecarregar a articulação. A prática em excesso ou sem orientação pode agravar o quadro e causar novas lesões, por isso é essencial contar com um especialista. Embora os exercícios possam ser muito importantes, existem casos em que a prática isolada não é suficiente para trazer benefícios. Quando a deformidade é estrutural e significativa, ou quando o paciente já apresenta sinais de desgaste articular avançado, a correção cirúrgica pode ser a única alternativa eficaz para restabelecer o alinhamento e aliviar os sintomas. Alguns sinais de que os exercícios sozinhos não resolvem o problema incluem: Nesses casos, o ortopedista pode indicar procedimentos como a osteotomia de realinhamento, que corrige o eixo do membro inferior e redistribui a carga sobre o joelho. Em situações mais avançadas, pode ser necessário realizar uma prótese total de joelho. Independentemente da situação, a avaliação precoce é fundamental para decidir se o tratamento conservador ainda é viável ou se a cirurgia é a melhor alternativa. Quando buscar ajuda especializada? Se você notou desalinhamento nos seus joelhos ou sente dor frequente ao realizar tarefas simples como caminhar, subir escadas ou permanecer muito tempo em pé, é necessário buscar ajuda de um médico especialista. Esse profissional poderá realizar um exame clínico detalhado, solicitar exames de imagem e avaliar o grau da deformidade e sua relação com os sintomas. Situações que exigem atenção imediata: Com base na avaliação do médico responsável, é possível indicar o tratamento adequado, seja através de reabilitação ou de intervenção cirúrgica. Um bom alinhamento do joelho é fundamental para o funcionamento adequado dessa articulação, além de prevenir lesões e manter a qualidade de vida. Em muitos casos, os exercícios físicos podem ser valiosos aliados na correção de desalinhamentos leves — principalmente quando realizados com orientação e de forma constante. Agende uma consulta e descubra a melhor estratégia para alinhar a sua saúde e os seus movimentos.

Pós-operatório da Osteotomia do Joelho: O Que Esperar?

osteotomia de joelho

A osteotomia do joelho é uma intervenção cirúrgica comum para corrigir deformidades no joelho e aliviar a dor associada à osteoartrite. A recuperação após a cirurgia é um processo crucial para garantir o sucesso do tratamento e a melhoria da função da articulação. Contudo, muitos pacientes têm dúvidas sobre o que esperar durante o pós-operatório. Neste artigo, discutiremos os principais aspectos do processo de recuperação e como se preparar para uma recuperação tranquila e eficaz. Primeiros Dias Após o Procedimento: Cuidados Iniciais Nos primeiros dias após a cirurgia, é necessário que o paciente conte com cuidados intensivos, principalmente para o controle da dor e da mobilidade. O médico geralmente prescreve medicamentos analgésicos para aliviar o desconforto, e é esperado que a região operada apresente inchaço. O uso de compressas frias ajuda a aliviar o inchaço, e o repouso é fundamental para evitar complicações futuras. Durante esse período, é necessário seguir as orientações médicas, como manter a perna elevada e utilizar talas ou imobilizadores. O cirurgião responsável também pode recomendar o uso de muletas para ajudar na locomoção diária, evitando a sobrecarga do joelho operado. Além disso, exercícios de respiração e movimentos suaves, conforme as orientações médicas, são valiosos aliados para a melhoria da circulação e prevenção de complicações. Reabilitação Inicial Finalizada a primeira etapa, inicia-se o processo de reabilitação inicial, que conta com a ajuda de fisioterapia e mobilização. A fisioterapia começa logo após a cirurgia, mesmo nos primeiros dias de recuperação. O objetivo é melhorar a amplitude de movimento do joelho e garantir o fortalecimento dos músculos ao redor da articulação. Inicialmente, o foco será em movimentos passivos e exercícios leves para evitar a rigidez e melhorar a circulação. É importante que esses movimentos sejam prescritos e acompanhados por um fisioterapeuta de sua confiança, garantindo os melhores resultados no processo de recuperação. A fisioterapia é uma parte fundamental do pós-operatório, pois ajuda a garantir uma recuperação funcional da articulação. O fisioterapeuta pode guiar o paciente em exercícios que restauram a flexibilidade, fortalecem os músculos e mobilizam a articulação de forma gradual. É crucial para evitar a perda de função e garantir que o paciente tenha uma recuperação completa. O tempo e a intensidade dos exercícios vão variar de acordo com a evolução da recuperação, sendo sempre monitorados por um profissional capacitado. Controle da Dor e Inflamação: Como Gerenciar os Sintomas Durante a fase pós-operatória, tanto a dor quanto o inchaço são comuns e podem ser gerenciados com eficácia. Além dos medicamentos analgésicos prescritos, o uso de anti-inflamatórios pode ajudar a reduzir o inchaço e a dor, facilitando a reabilitação. O controle da dor é fundamental não apenas para melhorar o conforto do paciente, mas também para garantir que ele consiga realizar a fisioterapia de forma adequada. Por esse motivo, a adesão ao tratamento é de extrema importância durante todas as etapas da recuperação. É necessário evitar a sobrecarga do joelho nas primeiras semanas. Embora seja necessário realizar movimentos para uma recuperação adequada, caminhadas longas ou esforços excessivos devem ser evitados para garantir o sucesso do procedimento. O médico pode recomendar o uso de suportes ortopédicos temporários para aliviar a pressão durante a recuperação inicial. Recuperação a Longo Prazo Após os primeiros dias e semanas de recuperação, o processo continua, apresentando melhorias graduais ao longo do tempo. Durante os primeiros meses, a mobilidade do joelho pode melhorar consideravelmente, mas é necessário continuar o acompanhamento médico para garantir que o plano de recuperação esteja sendo seguido adequadamente e também para monitorar o progresso do paciente. Embora muitos pacientes experimentem a diminuição da dor e a melhoria da função em pouco tempo, a recuperação completa pode levar de 6 a 12 meses, dependendo da gravidade da condição, da adesão ao tratamento e do tipo de procedimento realizado. É muito importante manter as expectativas realistas e ser paciente durante esse processo. Em alguns casos, o retorno completo às atividades pode exigir mais tempo, mas os resultados a longo prazo são muito positivos. Quais São as Complicações Possíveis? Embora a osteotomia do joelho seja, em geral, uma cirurgia bem-sucedida, existem algumas complicações comuns a qualquer procedimento cirúrgico. Infecções, problemas de cicatrização ou falha na fixação podem ocorrer, sendo necessário monitorar sinais de infecção e buscar atendimento médico imediato caso surjam sintomas. Além disso, alguns pacientes podem enfrentar problemas como rigidez articular ou dificuldade para recuperar completamente a amplitude de movimento. A adesão rigorosa ao plano de reabilitação é essencial, e a realização de exercícios de fortalecimento são indispensáveis para minimizar essas complicações. O pós-operatório da osteotomia do joelho pode ser desafiador, mas com cuidados adequados e acompanhamento médico constante, os pacientes podem esperar resultados muito positivos e uma recuperação bem-sucedida. Se você está considerando a osteotomia do joelho ou já passou pelo procedimento, agende uma consulta conosco.

Quando a Osteotomia é Indicada para Corrigir Joelho Varo

osteotomia

A osteotomia é um procedimento cirúrgico frequentemente utilizado para corrigir desalinhamento ósseo, como é o caso do joelho varo, caracterizado pela curvatura das pernas para fora. Além de ser um problema estético, essa condição pode causar dores, dificuldade de locomoção e desgaste da cartilagem. Ou seja, é uma disfunção que afeta não apenas a estética, mas também a saúde da articulação. O joelho varo é uma deformidade que ocorre quando os joelhos se afastam em direções opostas, formando um arco para fora. Essa condição pode ser congênita, presente desde o nascimento, ou adquirida devido a fatores como lesões, obesidade ou doenças ósseas. O raquitismo, a osteoartrite e a predisposição genética são as principais causas do joelho varo. Além do impacto estético, esse desalinhamento sobrecarrega algumas áreas da articulação, acelerando o desgaste da cartilagem. Com o tempo, isso pode resultar em dor crônica e comprometimento da função articular, afetando o dia a dia e as atividades cotidianas. Por esse motivo, estabelecer um diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações, como artrose, e para determinar a necessidade de uma intervenção cirúrgica. Quanto mais cedo o tratamento, maiores as chances de preservar a articulação e minimizar a progressão de doenças mais graves. Osteotomia para Corrigir o Joelho Varo: Como Funciona? A osteotomia é uma abordagem cirúrgica que consiste em cortar e realinhar os ossos da tíbia ou fêmur para redistribuir a carga sobre a articulação. O objetivo desse procedimento é aliviar a pressão sobre a cartilagem danificada e prevenir o avanço da artrose. A cirurgia é realizada sob anestesia e utiliza placas e parafusos para fixar o osso na nova posição. Com o tempo, o osso cicatriza e se adapta ao novo alinhamento. Esse método é particularmente indicado para pacientes jovens e ativos, que desejam preservar a articulação natural ou adiar/evitar a necessidade de uma prótese de joelho. Além disso, a osteotomia pode ajudar a prolongar a vida útil da articulação e evitar problemas mais graves no futuro. Um processo de reabilitação pós-operatória adequado é fundamental para o sucesso do procedimento. A fisioterapia, o fortalecimento muscular e o acompanhamento constante são essenciais para garantir a recuperação completa e o restabelecimento das funções da perna operada. Em alguns casos, pode ser necessário adaptar a rotina de atividades físicas até que a recuperação esteja totalmente concluída. Quando a Osteotomia é Indicada? A osteotomia é recomendada quando o joelho varo causa dificuldade de locomoção, dor persistente ou o risco de desenvolvimento de artrose. Pacientes que ainda possuem uma boa quantidade de cartilagem preservada são excelentes candidatos para o procedimento. Isso porque, quanto mais saudável estiver a cartilagem, maiores as chances de sucesso do procedimento a longo prazo. Pacientes jovens e ativos, que desejam continuar praticando esportes ou atividades físicas, também se beneficiam desse método, pois ele preserva a articulação natural, evitando a necessidade de uma prótese no futuro. Além disso, a osteotomia é indicada em casos onde a prótese de joelho não é a melhor opção, seja por conta da idade do paciente ou pela necessidade de preservar a função e mobilidade articular. O ortopedista é o profissional responsável por avaliar o grau de desalinhamento, o estado da cartilagem e a saúde geral do paciente para determinar a viabilidade do procedimento. Cada caso deve ser analisado de forma individual, levando em consideração todas as variáveis envolvidas. Recuperação e Resultados O tempo de recuperação varia de acordo com a complexidade do procedimento e a resposta do paciente. Nas primeiras semanas, o uso de muletas é necessário para evitar a sobrecarga da perna operada. Além disso, a fisioterapia desempenha um papel fundamental nesse processo, ajudando no fortalecimento muscular e na melhoria da flexibilidade. A recuperação pode ser gradual, mas com o acompanhamento adequado, o paciente conseguirá retomar as atividades normais em um tempo razoável. Os resultados da osteotomia são duradouros e permitem uma melhora significativa na função e na dor. Em muitos casos, esse procedimento até mesmo evita a necessidade de uma prótese total de joelho. Geralmente, o retorno às atividades normais pode levar de 3 a 6 meses, dependendo da resposta do paciente e da intensidade da reabilitação. O acompanhamento com ortopedista e uma equipe especializada é fundamental para monitorar a cicatrização óssea e garantir o sucesso da intervenção. É importante ressaltar que a osteotomia não elimina a possibilidade de problemas futuros, mas contribui para uma maior qualidade de vida e preservação da articulação. Se você suspeita de joelho varo ou sofre com dores persistentes, a osteotomia pode ser a solução ideal para restaurar o alinhamento e prevenir complicações. Agende uma consulta conosco para uma avaliação detalhada e descubra as melhores opções de tratamento para você.

Quais são os riscos da osteotomia do joelho?

osteotomia do joelho

A osteotomia do joelho é um procedimento cirúrgico indicado para correção de deformidades nos ossos e alívio da dor em pessoas com problemas articulares, como a osteoartrite. Embora seja uma opção eficaz para muitos pacientes, ela também envolve certos riscos que precisam ser considerados antes de sua realização. Neste material, vamos discutir os principais riscos associados a esse procedimento, para que você tenha uma visão detalhada sobre o que esperar e como minimizar as complicações após a cirurgia. Infecção pós-operatória A infecção pós-operatória é um dos riscos mais comuns em qualquer abordagem cirúrgica, incluindo a osteotomia de joelho. Durante o procedimento, a pele é cortada, criando uma porta de entrada para bactérias e outros agentes. Embora os profissionais tomem medidas rigorosas de esterilização para minimizar esse risco, ele nunca pode ser completamente eliminado. A infecção pode ocorrer na área da incisão ou dentro da articulação do joelho, o que exige tratamento adicional com antibióticos e, em casos mais graves, uma nova cirurgia. Além disso, a infecção pode causar inchaço e febre. Quando não tratada adequadamente, pode levar a complicações graves, como a perda funcional da articulação. É muito importante que os pacientes sigam todas as orientações médicas pós-cirurgia para reduzir o risco de infecção, como a limpeza adequada das feridas e o uso dos medicamentos prescritos. Sangramentos excessivos O sangramento é outro risco que pode ocorrer durante a osteotomia de joelho. O sangramento excessivo é um risco maior em pacientes que têm problemas de coagulação sanguínea ou que tomam medicamentos anticoagulantes. Durante a intervenção cirúrgica, há a possibilidade de lesionar vasos sanguíneos, resultando em sangramentos. Embora os cirurgiões passem por um treinamento intenso para controlar e minimizar esse risco, em alguns casos, a perda de sangue pode ser significativa, exigindo transfusões e medidas tradicionais. Após a cirurgia, é necessário que o paciente monitore sinais de sangramento excessivo, como drenagem comum de sangue ou grandes hematomas. Quando não tratado, o sangramento pode comprometer a recuperação, prejudicando a cicatrização da ferida e retardando o processo de reabilitação. Danos aos nervos e vasos sanguíneos A osteotomia do joelho envolve o corte e reposicionamento dos ossos, o que pode colocar os nervos e vasos sanguíneos em risco. Em casos raros, pode ocorrer a lesão dessas estruturas, resultando em dormência, perda de sensibilidade e formigamento. Quando ocorre dano aos nervos, isso também pode afetar a função motora do joelho, e, em alguns casos, levar a dor crônica. A recuperação após uma lesão nervosa pode ser prolongada e, em alguns casos, permanente. Contudo, a maioria dos danos nervosos é temporária, com uma recuperação total ocorrendo em poucos meses. É necessário que o cirurgião avalie cuidadosamente o risco de lesão nervosa durante a cirurgia, buscando evitar qualquer tipo de complicação. Falha na fixação óssea Após a osteotomia, a fixação óssea é fundamental para o sucesso do procedimento. A falha na fixação óssea acontece quando os ossos não se fundem adequadamente ou se deslocam após a cirurgia. Esse fator pode ocorrer devido a complicações durante o procedimento ou à falta de adesão ao tratamento pós-cirúrgico, como uso inadequado do suporte para o joelho ou retomada precoce das atividades físicas. Quando essa fixação óssea falha, a cirurgia pode ser considerada mal-sucedida, sendo necessário realizar um novo procedimento. Além disso, aumenta-se o tempo de recuperação, e o paciente acaba sofrendo com dor e com a possibilidade de um tratamento menos eficaz a longo prazo. Risco de artrose persistente ou recorrente Embora a osteotomia do joelho seja muito eficaz para melhorar a função articular e aliviar a dor, ela não é uma cura para a osteoartrite. A artrose pode continuar seu desenvolvimento, levando a uma possível recorrência dos sintomas, como rigidez e dor no joelho. Além disso, alguns pacientes podem não obter os resultados esperados, com a persistência dos sintomas, apesar da correção realizada durante a cirurgia. A possibilidade de recorrência pode depender de diversos fatores, como o grau de degeneração articular, a adesão do paciente à reabilitação, entre outros. Em alguns casos, pode ser necessário considerar outras alternativas, como a substituição total do joelho (artroplastia). A osteotomia é um procedimento eficaz para muitos pacientes com deformidades no joelho, mas, como toda intervenção cirúrgica, apresenta seus riscos. Infecções, sangramentos, danos aos nervos e vasos, falha na fixação óssea e a possibilidade de recorrência dos sintomas de artrose são os principais riscos que os pacientes devem considerar. Se você está considerando a osteotomia do joelho e tem dúvidas sobre o procedimento, agende uma consulta conosco para discutir as suas opções de tratamento.

Cirurgia para Correção do Joelho Torto: Como Funciona?

joelho torto

O joelho torto é uma condição que causa desconforto, problemas de mobilidade, dores e pode afetar todas as pessoas, independentemente da sua idade ou gênero. A correção cirúrgica desse problema é uma solução bastante eficaz para os casos mais graves, onde o desalinhamento da articulação prejudica a qualidade de vida. O joelho torto é uma condição caracterizada pelo desalinhamento dos membros inferiores. São classificados em dois tipos principais: geno varo (pernas arqueadas para fora) e geno valgo (pernas arqueadas para dentro). Esse desalinhamento pode ter origem genética, ser causado por problemas de crescimento ou até mesmo por lesões ou doenças ósseas. A correção cirúrgica costuma ser indicada quando o desalinhamento causa dores frequentes, prejudica a mobilidade ou apresenta risco de complicações, como artrose precoce. Em crianças e adolescentes, o problema costuma ser corrigido com tratamentos ortopédicos. Contudo, nos adultos, a cirurgia pode ser a melhor abordagem. Antes de indicar uma intervenção cirúrgica, o médico responsável pelo tratamento poderá avaliar o grau do desalinhamento através de exames físicos e de imagem. Também é necessário considerar a idade do paciente, o nível de atividade física e a presença de outros problemas ortopédicos. O objetivo da cirurgia é restaurar um alinhamento correto do joelho, aliviar dores e melhorar a mobilidade, de forma que o paciente possa ter uma vida mais ativa e sem as limitações causadas pela doença. Como Funciona a Cirurgia para Correção do Joelho Torto? A correção do joelho torto pode ser feita através de uma intervenção cirúrgica conhecida como osteotomia ou através da artroplastia, dependendo principalmente da gravidade do caso. A osteotomia é comum em pacientes jovens e ativos, pois preserva a articulação natural. Já a artroplastia, ou prótese de joelho, é indicada para os casos mais graves, quando há um desgaste articular significativo. Na osteotomia, o cirurgião realiza um corte na tíbia ou no fêmur e o reposiciona para corrigir o alinhamento. Placas e parafusos são utilizados para fixar o osso na posição correta e, com o tempo, a estrutura cicatriza e se adapta ao novo formato, proporcionando uma melhor distribuição de carga. Já na artroplastia, a articulação do joelho é substituída por uma prótese de metal e plástico de alta resistência. Esse procedimento costuma ser indicado para pessoas com artrose avançada e desalinhamento severo, garantindo que o paciente tenha uma recuperação funcional. Esses procedimentos costumam ser realizados com anestesia, podendo ser geral ou raquidiana, sendo a técnica mais adequada determinada pela avaliação médica de cada paciente. Como é o Pós-Operatório e a Recuperação Após a Cirurgia? Na recuperação após a cirurgia de joelho, é necessário avaliar qual procedimento foi realizado. É comum que, nos primeiros dias, o paciente relate dor e inchaço, sendo fundamental seguir as orientações médicas para controle da dor e prevenção de complicações. A fisioterapia pode ser iniciada imediatamente após a cirurgia, pois o fortalecimento muscular e a reeducação dos movimentos são essenciais para garantir um bom resultado. O tempo de recuperação varia de algumas semanas a meses, dependendo da técnica implementada e da resposta do paciente ao tratamento. No caso da osteotomia, a recuperação completa pode levar de 3 a 6 meses, sendo necessário o uso de muletas nas primeiras semanas. Já no caso da artroplastia, o paciente pode caminhar com auxílio dentro de poucos dias, mas a recuperação total após o procedimento pode levar até um ano. Independentemente do caso, o acompanhamento médico regular é fundamental para garantir que a articulação esteja cicatrizando corretamente e que o paciente possa retomar as suas atividades com segurança. Quais os Benefícios e os Resultados Dessa Cirurgia? A cirurgia para correção do joelho torto traz inúmeros benefícios, principalmente para os pacientes que sofrem com dores crônicas e dificuldades de mobilidade. O principal objetivo é garantir o realinhamento adequado do joelho, proporcionando estabilidade e reduzindo o impacto sofrido pela articulação. Com a melhoria da distribuição da carga, o risco de desenvolver artrose precoce reduz drasticamente, garantindo uma melhor qualidade de vida a longo prazo. Além disso, praticantes de esportes ou atividades físicas intensas podem retomar suas rotinas sem desconforto e os sintomas causados pelo desalinhamento. A melhoria da estética das pernas é outro benefício importante. Além de aumentar a autoestima e a confiança do paciente, ele deixa de sofrer com a insegurança e a insatisfação com a aparência das pernas. A cirurgia também permite que o paciente tenha uma vida mais ativa e saudável, evitando restrições de movimento e prevenindo complicações futuras associadas ao joelho torto. Se você sofre com joelhos tortos, sente dor ou dificuldades na locomoção, a cirurgia pode ser a solução ideal para recuperar a sua qualidade de vida e mobilidade. Agende uma consulta agora mesmo para garantir uma avaliação precisa do seu caso!

Joelho torto pode ser corrigido sem cirurgia?

joelho torto

O joelho torto é uma condição que pode ser causada por uma série de fatores, como lesões traumáticas, doenças degenerativas ou condições congênitas. Essa deformidade no joelho pode se apresentar de diferentes maneiras, como joelhos em “X” (valgo) ou joelhos em “O” (varo), resultando em um desalinhamento que afeta a postura e o movimento da articulação. O desconforto é um sintoma frequente nessa condição, principalmente em pacientes mais velhos ou que sofreram lesões nos ligamentos ou cartilagem. Em muitos casos, essa deformidade está associada à osteoartrite, onde o desgaste da cartilagem causa mudanças no alinhamento das articulações. No entanto, alguns pacientes podem sofrer do problema devido a uma deformidade estrutural desde o nascimento. Independentemente do caso, a correção do joelho torto pode ser implementada para aliviar a dor e melhorar a função, prevenindo o agravamento da condição. Uso de órteses e suportes Uma das abordagens não cirúrgicas mais utilizadas para corrigir o joelho torto é o uso de órteses e suportes. Esses dispositivos são utilizados para melhorar o alinhamento do joelho e reduzir a pressão nas áreas que estão sobrecarregadas. As órteses podem ser personalizadas para se ajustar às necessidades de cada paciente e podem ser utilizadas no dia a dia ou para a prática de atividades físicas. O uso dessas órteses pode ser bastante eficaz para pessoas que apresentam deformidades leves a moderadas, principalmente aquelas que não desejam ou não podem se submeter a cirurgia. Elas ajudam no alívio da dor e podem melhorar a função do joelho, proporcionando suporte extra para o paciente. Contudo, é importante destacar que as órteses não corrigem permanentemente a deformidade, sendo uma solução temporária para o alívio dos sintomas e melhoria da qualidade de vida. Exercícios de fisioterapia para fortalecer os músculos do joelho A fisioterapia é uma das opções mais eficazes para a correção do joelho torto sem cirurgia. O objetivo da fisioterapia é melhorar a força e flexibilidade dos músculos ao redor do joelho, ajudando na estabilização da articulação e correção do alinhamento. O fisioterapeuta responsável pelo seu acompanhamento desenvolverá um programa de exercícios personalizados que atendem às suas necessidades, com maior foco no fortalecimento dos músculos quadríceps, isquiotibiais e adutores. A fisioterapia também trabalha a mobilidade articular e a propriocepção, ou seja, a capacidade de perceber a posição do corpo no espaço. Isso ajuda a melhorar o controle do movimento e prevenir lesões. Embora os resultados possam variar de acordo com a gravidade, muitos pacientes experimentam melhorias significativas na dor e na função do joelho através da fisioterapia. Mudanças no estilo de vida e perda de peso O sobrepeso e a obesidade são fatores que agravam o problema do joelho torto, aumentando a pressão nas articulações e acelerando o desgaste da cartilagem. A perda de peso pode ser uma estratégia importante para aliviar a dor e reduzir a deformidade no joelho, principalmente em pessoas com sobrecarga articular. A adoção de um estilo de vida mais saudável e a manutenção de um peso adequado podem ajudar a melhorar a saúde geral das articulações. A perda de peso ajuda a reduzir significativamente a carga sobre os joelhos, aliviando a dor e retardando o avanço de condições como a osteoartrite. Caminhadas leves, natação e ciclismo são atividades que ajudam a melhorar a sua qualidade de vida e a funcionalidade da articulação. Nos casos mais avançados, o médico pode recomendar o uso de injeções de corticoides ou ácido hialurônico para aliviar o processo inflamatório e melhorar a lubrificação da articulação. Essas injeções, embora não corrijam a deformidade, ajudam a controlar os sintomas e proporcionam um alívio temporário, principalmente em pacientes que não querem ou não podem se submeter à osteotomia. Embora a osteotomia seja uma opção eficaz para corrigir o joelho torto nos casos mais graves, existem alternativas não cirúrgicas que ajudam a aliviar a dor, preservar a função articular e melhorar o alinhamento. A melhor abordagem deve ser determinada por um médico especialista, considerando o histórico médico e as necessidades do paciente. Se você quer saber mais sobre as opções de tratamento não cirúrgico, agende uma consulta conosco.

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