Você sabe o que é pseudoartrose?

Você sabe o que é pseudoartrose

Quando uma fratura óssea acontece, as extremidades do osso lesionado podem levar de 4 a 2 semanas para conseguirem se unir, e até um ano para uma cicatrização completa. Esse processo é chamado de consolidação óssea, onde o tecido passa pela restauração e regeneração. quando a consolidação não acontece conforme o esperado, a lesão pode resultar em uma pseudoartrose. De forma simplificada, a pseudoartrose significa que, mesmo após o período esperado para a total regeneração do osso fraturado, as estruturas não se restabeleceram por completo. Diferentemente do retardo de consolidação, os processos não acontecem mais lentamente, e sim de forma incompleta. qualquer fratura está sujeita a esse tipo de condição, independentemente se houve abordagem cirúrgica ou não. Quais as causas da pseudoartrose? Como vimos, a pseudoartrose não é uma doença, e sim uma falha no processo de cicatrização do osso que sofreu uma fratura, e ela pode estar relacionada à diversos fatores, como: Instabilidade; problemas de vascularização na região da fratura; falta de tratamento, ou tratamento tardio; existência de espaço entre os fragmentos. Além disso, a presença de desnutrição, deficiência de vitaminas, diabetes, tabagismo, entre outros, também podem influenciar a cicatrização óssea, por essa razão, hábitos saudáveis são essenciais para garantir um bom processo de cicatrização. Quais os sintomas dessa condição? Uma vez que a reconstrução do osso fraturado foi prejudicada, o paciente que apresenta pseudoartrose pode experimentar sintomas semelhantes aos da fratura inicial, como: Dor na região onde a fratura aconteceu, podendo variar de moderada a intensa; Sensação de movimentação e instabilidade no local da fratura; Inchaço ou edema persistente na região; A linha da fratura permanece evidente nos exames de imagem, mesmo com o tratamento adequado; Possível aumento da densidade dos ossos nas extremidades fraturadas. Para determinar se o paciente está apresentando uma pseudoartrose, o médico realiza uma avaliação clínica, inicialmente, principalmente quanto aos sintomas relatados. Em seguida, podem ser solicitados exames de imagem, como a radiografia, a fim de avaliar a condição e verificar se alguma outra estrutura foi prejudicada. Como a fratura inicial está sendo acompanhada por um ortopedista, em geral o médico responsável consegue realizar o diagnóstico durante o acompanhamento do paciente conforme ele avalia a lesão, consegue identificar possíveis falhas no processo de consolidação óssea e determinar se é o caso de uma pseudoartrose. Não há uma regra ou período específico para o diagnóstico de pseudoartrose, mas é comum que seja declarado após 6 a 8 meses de tratamento da fratura inicial. Uma vez realizado o diagnóstico, é necessário iniciar o tratamento da pseudoartrose. Na maior parte dos casos, é necessário realizar uma nova intervenção cirúrgica, a ser avaliado de acordo com as condições do paciente. Por esse motivo, sempre que sofrer uma fratura, é imprescindível buscar ajuda médica imediatamente, para iniciar o tratamento o quanto antes. Busque atendimento com um médico ortopedista de confiança para avaliar a lesão e garantir o melhor tratamento para o caso. Aliado a isso, os hábitos saudáveis devem fazer parte da sua rotina!

Braquimetatarsia: o que é?

Braquimetatarsia o que é

Caracterizada pelo encurtamento de um ou mais metatarsos, a braquimetatarsia pode acontecer em ambos os pés, ou em apenas um deles. Embora possa acontecer em qualquer metatarso, ela é mais comum no 4º, 5º e 1º metatarsos, sendo que em 72% dos casos o problema aparece em ambos os pés. Essa condição pode ser congênita ou adquirida, e geralmente é causada pelo fechamento prematuro da zona de crescimento desses ossos. Quando isso acontece, o metatarso acaba interrompendo o seu crescimento antes de atingir o seu comprimento ideal. No caso da braquimetatarsia congênita, ela pode ter origem em displasias, endocrinopatias ou síndromes sistêmicas, como: Síndrome de Down. Síndrome de Apert; Síndrome de Turner; Osteodistrofia de Albright. No caso de braquimetatarsia adquirida, suas causas podem ser: Infecções ósseas; Traumas; Tumores; Doença de Freiberg; Anemia falciforme; Cirurgias prévias; Artrite reumatóide infantil; Entre outros. Quais os sintomas da Braquimetatarsia? Na maior parte dos casos, o paciente apresenta queixa de dor, presença de calosidades na região e comprometimento funcional. As mulheres são as que mais procuram por atendimento, pois aliada à esses sintomas, também existe a questão estética, pois a braquimetatarsia pode alterar muito a aparência dos pés. Por conta do encurtamento, o dedo que apresenta o metatarso prejudicado pode ficar deslocado no antepé, o que pode aumentar a pressão com a utilização de determinados tipos de calçado. A maior parte da dor relatada pelos pacientes está relacionada com essa pressão. Embora inicialmente possa parecer apenas uma questão estética, é muito importante lembrar que, mesmo que o paciente não tenha a sua mobilidade prejudicada ou sofra com dores por conta da condição, a braquimetatarsia ainda pode ter um grande impacto. Muitas pessoas acabam sofrendo um grande abalo psicológico, e é comum que fiquem a vida toda sem se sentirem confortáveis com calçados abertos. Tratamento O tratamento para braquimetatarsia pode ser feito de duas formas: Correção em tempo único: também conhecida como correção aguda, nesse procedimento o metatarso é alongado com a ajuda de um corte, sendo feito um alongamento de 1 a 1,5 centímetros com enxerto do ilíaco do próprio indivíduo. Esse procedimento apresenta um grande risco de danos vasculares e neurológicos, além de necessitar de uma intervenção adicional para a remoção do enxerto. Alongamento ósseo: esse procedimento é uma das melhores opções para a braquimetatarsia, e conta com a ajuda de um pequeno fixador externo. é realizado um corte no osso, aguarda-se um período de 5 dias, e após, é feito o alongamento de até 0.5 milímetros por dia até que o metatarso atinja o tamanho ideal. Esse procedimento apresenta muitas vantagens para o paciente, visto que não necessita de enxerto (reduzindo o tempo de imobilidade do paciente), reduz a possibilidade de complicações neurológicas e estica o tendão de maneira gradual. Embora seja um procedimento relativamente tranquilo, é muito importante seguir as orientações médicas não só durante o alongamento, mas também durante a recuperação. dessa forma, é possível aumentar ainda mais as chances de sucesso e resolver o problema de uma vez por todas. não se esqueça de buscar a ajuda de um médico altamente capacitado e de sua confiança.

Instabilidade patelar – por que isso acontece?

Instabilidade patelar. porque acontece

Também conhecida como rótula, a patela é uma das estruturas mais importantes do joelho, sendo responsável pela transmissão de força dessa articulação. Porém, em alguns casos, essa estrutura pode acabar se deslocando para fora da sua posição correta, o que é chamado de instabilidade patelar (luxação patelar). Esse deslocamento é seguido por dor intensa e prejuízo da mobilidade do joelho afetado. Fisicamente, o indivíduo consegue sentir, e dependendo do caso, até mesmo visualizar que a patela saiu do lugar. É muito comum que ela retome a posição correta no mesmo momento, e somente alguns casos é necessário que isso seja feito por um médico. Mesmo que a patela não tenha saído do lugar, algumas pessoas sentem alguma insegurança, o que é chamado de apreensão patelar. Nesse caso, ainda que a patela esteja em sua posição correta, o paciente pode sentir bastante incômodo, dor no joelho e ter alguma dificuldade em realizar atividades rotineiras. Para garantir que o melhor tratamento seja recomendado, é imprescindível que o paciente procure um médico especialista para obter o diagnóstico correto. Através de uma avaliação clínica e com a realização de alguns exames (como a ressonância magnética), o médico consegue identificar sinais de luxações, lesões ou alterações anatômicas na patela. Caso seja necessário, o médico pode solicitar alguns exames complementares para garantir um diagnóstico mais específico. O tratamento de instabilidade patelar Uma vez determinado o diagnóstico, pode ser realizado o tratamento com abordagem conservadora ou cirúrgica. A escolha do tratamento vai depender do quadro e das características médicas da condição, e essa pauta deve ser discutida entre o médico e o paciente. Na abordagem conservadora, o médico pode recomendar a imobilização do membro afetado, além de um processo de fortalecimento muscular intenso, principalmente da região do quadril e das coxas. O principal objetivo desse tratamento é evitar que novas luxações aconteçam e que a apreensão patelar seja reduzida, diminuindo o desconforto e a insegurança. O tratamento cirúrgico é indicado nos seguintes casos: Luxações recorrentes (deslocamento da patela); Condição associada à lesões de cartilagem; Apreensão patelar que atrapalha a rotina e a realização de atividades rotineiras. Contudo, mesmo que o paciente não apresente alguma dessas condições citadas, ele ainda pode optar pelo tratamento cirúrgico para tratar a sua instabilidade patelar. O procedimento a ser realizado vai depender de acordo com as características da condição, do histórico e das necessidades do paciente. Dessa forma, o pós operatório também vai depender do procedimento que foi realizado. Geralmente, o paciente precisa de um período de imobilização, além da ajuda de muletas para evitar a sobrecarga e poupar o membro que foi operado. Na maior parte dos casos, mesmo com a necessidade de imobilização, o paciente já pode apoiar o pé no chão e remover o imobilizador para movimentar o joelho periodicamente. É muito importante seguir todas as orientações passadas pelo médico responsável, de forma a garantir os melhores resultados com o procedimento realizado. Dessa forma, tanto a instabilidade patelar quanto a apreensão patelar poderão ser resolvidas, restabelecendo a qualidade de vida do paciente. A reabilitação é igualmente importante, e inclui o fortalecimento e o restabelecimento da mobilidade do joelho que foi operado.

Como acontece a reconstrução óssea?

como acontece a reconstrução óssea

Mesmo que você nunca tenha fraturado um osso, com certeza tem a dúvida: como ele consegue se recuperar? O processo de reconstrução óssea (ou consolidação óssea) parece, de certo ponto de vista, mágico, mas ele é uma prova de como o nosso corpo age de maneira extraordinária para se recuperar de lesões e restabelecer a sua funcionalidade. Assim como outros tecidos, os ossos do nosso corpo possuem uma alta capacidade de cicatrização, e são capazes de, na maior parte dos casos, se recuperar de forma totalmente independente, após uma lesão ou acidente. Embora muitas pessoas pensem o contrário, os ossos são tecidos vivos, que são abastecidos de sangue e passam por mudanças constantes. Para que a consolidação óssea aconteça, ele precisa formar novas células, que ligam as extremidades de um osso que foi partido ou sofreu algum dano. Logo após a ocorrência de uma fratura, começa a reconstrução óssea: os vasos sanguíneos presentes no interior dos ossos se rompem e liberam sangue, de forma que as extremidades dos ossos formam um coágulo. Como uma resposta a isso, com o passar do tempo, esses coágulos adquirem uma consistência mais dura, conhecida como calo mole, que por conta da sua baixa densidade, ainda não aparece nas radiografias. Já nessa fase, acontece uma grande proliferação de células osteogênicas, que são as estruturas responsáveis pela formação, regeneração e consolidação óssea. Com a atividade dessas células, é formado o calo ósseo, que aos poucos substitui a primeira estrutura formada. Embora não seja tão resistente, o calo ósseo ajuda a manter as extremidades no lugar e permite que a regeneração ocorra de forma adequada. Esse período é muito delicado para o paciente, e crucial para a recuperação e uma reconstrução óssea adequada. Esforços desnecessários e excesso de carga nessa região podem fazer com que uma nova fratura aconteça, prejudicando totalmente a recuperação do paciente. Com o passar do tempo, o calo ósseo que foi formado é substituído por uma estrutura óssea compacta. E esse processo não é rápido: tudo vai depender da lesão e da capacidade de cicatrização do paciente, podendo levar até um ano para a recuperação completa. Nos casos em que essa substituição acabe produzindo mais tecido ósseo do que o necessário, o corpo acaba reabsorvendo naturalmente, para que o osso tenha o formato anatômico adequado. Essa reabsorção é chamada de remodelação óssea. É muito importante que a fratura seja acompanhada por um médico, que será capaz de realizar a reaproximação das extremidades ósseas de maneira adequada e realizar a imobilização correta do membro lesionado. Esse tempo de imobilização vai depender de vários fatores, mas em média, pode durar pelo menos três semanas nos ossos menores, e oito semanas nos ossos maiores. Como é feita a recuperação durante a reconstrução óssea? Tudo vai depender de inúmeros fatores relacionados à lesão, como o histórico do paciente, o tipo de lesão, a gravidade, qual o osso danificado, entre outros aspectos. Esse processo pode acontecer de diferentes formas: Imobilização: mais indicada para as fraturas simples onde as partes lesionadas permanecem alinhadas, o membro é imobilizado com a ajuda de um gesso ou uma bota imobilizadora, de forma a manter as estruturas no lugar; Cirurgia: no caso onde as partes fraturas estão desalinhadas, em fraturas expostas, ou quando a consolidação óssea não aconteceu da forma esperada, a melhor forma de tratamento é através de um procedimento cirúrgico e, dependendo da necessidade, fixadores externos; Fixador externo: também utilizado no alongamento ósseo, o fixador externo é indicado quando o osso se parte em vários pedaços. Esse fixador ajuda a manter tudo no lugar e garantir que a consolidação óssea aconteça corretamente. É muito importante que, no caso de fratura (ou suspeita), o quadro seja avaliado e o tratamento seja iniciado o quanto antes, para garantir uma reconstrução óssea completa e adequada. Dependendo do caso, a reconstrução vai depender de um alongamento ósseo para restabelecer o tamanho correto do osso.

Artroscopia do joelho – como ela é feita

Artroscopia do joelho como ela é feita

Uma das articulações mais nosso corpo, e também mais propensa a sofrer lesões, é o joelho. Ele é composto de diversas estruturas, como músculos, ossos, ligamentos, cartilagem, entre outras, sendo um dos principais responsáveis pela nossa movimentação, sustentação e força. Quando essa articulação sofre alguma lesão, o ortopedista pode realizar um procedimento chamado Artroscopia para reparar as estruturas e restabelecer a sua funcionalidade. A Artroscopia é um procedimento cirúrgico que, com a ajuda de uma pequena câmera, permite que o cirurgião visualize com qualidade todas as estruturas presentes no joelho ou em outra articulação. Ela pode ser realizada tanto no diagnóstico, quanto nos reparos necessários, seja nos meniscos, ligamentos ou na cartilagem, sendo um procedimento minimamente invasivo. Essa cirurgia apresenta muitas vantagens, se comparada com métodos mais invasivos, como: Menor dano aos tecidos presentes na articulação; Elimina a necessidade de cortes muito extensos e múltiplos pontos; Permite reparar danos ao menisco, e até mesmo a sua total remoção; Permite a reconstrução de ligamentos rompidos; Pode ser utilizada no tratamento de inflamações no tecido sinovial; Entre outras. A Artroscopia tem riscos? Assim como em qualquer outro procedimento, a artroscopia é uma cirurgia e apresenta os riscos inerentes a esse tipo de abordagem, como sangramento (hemorragia), infecção, reação alérgica à anestesia utilizada, ocorrência de lesões nas estruturas do joelho, etc. Por essa razão, é imprescindível buscar a ajuda de um profissional de confiança, que irá avaliar o quadro da lesão, o histórico do paciente, solicitar os exames pré-operatórios necessários, entre outros processos importantes. Como a artroscopia é um procedimento minimamente invasivo, a recuperação costuma ser bastante rápida e tranquila. O tempo necessário vai depender de qual foi o problema tratado, das condições do paciente e de quais eram os objetivos funcionais, além de ser necessário, na maior parte dos casos, realizar um acompanhamento fisioterapêutico após a cirurgia para garantir a total recuperação do paciente. A musculação também pode ser indicada no processo de recuperação do paciente. Isso porque o fortalecimento e o restabelecimento do equilíbrio são essenciais para que o procedimento traga os resultados esperados. É muito importante que o paciente siga à todas as orientações dadas pelo médico responsável, de forma a minimizar a possibilidade de infecções e novos danos às estruturas, como: – Manter o local das incisões sempre seco e limpo, evitando mexer no curativo aplicado sem a orientação do médico; – Realizar o repouso necessário para não sobrecarregar a articulação; – Aplicar compressas de gelo no local de acordo com as recomendações. Via de regra, é indicada a realização de compressas por cerca de 20 minutos, em um período de 2 a 4 horas de intervalo. Isso ajuda a reduzir o inchaço local e diminuir a dor, lembrando que o gelo NUNCA pode ser aplicado diretamente sobre a pele; Embora a artroscopia seja um procedimento relativamente simples, esses cuidados são essenciais para evitar qualquer tipo de complicação decorrente da cirurgia. Como qualquer procedimento dessa natureza, ele depende de uma avaliação minuciosa do médico ortopedista, que irá determinar a sua necessidade base em inúmeros fatores. Caso você sofra com alguma condição médica nos joelhos e queira tratar, procure um médico ortopedista confiável para avaliar o seu quadro e determinar qual o melhor tratamento no seu caso.

Quais as principais causas de dor nos ossos?

quais as principais causas de dor nos osso

Muitas pessoas não acreditam que é possível sentir dor nos ossos, e muitas vezes esse desconforto acaba se confundindo com outros, como a dor muscular ou a dor nas articulações. Contudo, a dor nos ossos é real e pode prejudicar muito a qualidade de vida e a mobilidade do indivíduo, e deve ser identificada para que o tratamento ideal seja recomendado. Existem várias causas para essa dor, tanto internas (como a osteoporose e a leucemia), como externas (como acidentes ou impactos). Por possui tantas causas, é muito importante entender como a dor nos ossos pode acontecer, seus sintomas e as formas de tratamento que podem ser aplicadas. Para te ajudar com esse problema, preparamos esse material com tudo que você precisa saber sobre esse assunto, confira! Causas de dor nos ossos Choque Causada por uma colisão ou impacto, esse tipo de dor nos ossos pode ser identificado com mais facilidade. Isso porque ela inicia imediatamente após o incidente, e pode ser agravada quando utilizamos ou aplicamos mais carga sobre o membro que sofreu o choque. Geralmente, com repouso, esse tipo de dor óssea melhora sozinha, durando até três dias. Quando a dor persiste por um período maior, é essencial buscar a ajuda de um médico ortopedista para avaliar o quadro e verificar a existência de alguma lesão mais grave, como uma fratura. Dependendo do caso, o médico pode recomendar um período mais extenso para a recuperação, entre outras medidas. Osteoporose A Osteoporose é uma doença óssea degenerativa que pode causar dor nos ossos afetados. Por fazer com que os ossos percam qualidade, ela torna essas estruturas mais frágeis e suscetíveis à lesões e fraturas, ainda que o trauma não tenha sido intenso. Contudo, é uma doença inicialmente silenciosa e, sem a investigação médica adequada, fica muito difícil identifica-la. Para isso, é necessário que o médico especialista solicite a realização de alguns exames de imagem, principalmente de densitometria óssea. Através desse exame, é possível avaliar a qualidade dos ossos, a deficiência de cálcio, entre outros aspectos relevantes. Osteomielite Causada por bactérias e outros microrganismos, a Osteomielite, também conhecida como inflamação óssea, é uma infecção óssea que pode atingir qualquer osso do nosso corpo. Dentre os seus principais sintomas, podemos citar: dor, inchaço localizado, vermelhidão, febre e náuseas. A Osteomielite pode ser classificada em dois tipos: aguda e crônica. São consideradas agudas, as osteomielites que são diagnosticadas dentro das 4 primeiras semanas, e crônicas aquelas que estão presentes a mais tempo. Diante do aparecimento desses sintomas, é imprescindível buscar ajuda médica para iniciar o tratamento o mais rápido possível. Leucemia Caracterizada como um câncer que acomete a medula óssea, a Leucemia também pode causar dores intensas nos ossos, acompanhado de febre, cansaço e ínguas (na axila, pescoço ou virilha). Contudo, o sintoma mais comum dessa condição é o surgimento de manchas arroxeadas ou pontinhos vermelhos na pele do paciente. Assim como em outros casos, sempre que houver a suspeita de leucemia, é muito importante buscar ajuda médica. O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais completos, e quanto antes o tratamento for iniciado, maiores as chances do paciente. Câncer nos Ossos Muitos acreditam que a Osteomielite é a mesma coisa que câncer nos ossos, mas isso não é verdade. O câncer ósseo, normalmente, é uma condição secundária, o que significa que provavelmente ele teve início em outra parte do corpo. Embora incomum, o câncer primário (que começa no próprio osso) também pode acontecer, e ele pode acometer qualquer pessoa, mesmo sem histórico de câncer. Um dos principais sintomas dessa condição é a dor nos ossos, que pode ser de moderada a intensa, além da perda de peso acelerada e o cansaço sem razão aparente. O acompanhamento médico é essencial para garantir o melhor tratamento e a melhora do paciente.