Deformidade no joelho: quando buscar um especialista

deformidade no joelho

O joelho é uma das articulações mais importantes do nosso corpo, sendo responsável por permitir movimentos essenciais como caminhar, correr, agachar e subir escadas. Dada a sua complexidade estrutural e constante sobrecarga, essa é uma das articulações mais suscetíveis a lesões e alterações na estrutura. Entre essas alterações, podemos citar a deformidade no joelho, que merece atenção especial dado seu impacto direto na postura, marcha e qualidade de vida. Muitas pessoas convivem com desalinhamentos e deformidades no joelho desde a infância ou as desenvolvem ao longo da vida, especialmente em função de doenças ortopédicas, sequelas de traumas ou processos degenerativos. Mas quando essas alterações são consideradas normais e quando há necessidade de avaliação especializada? O que caracteriza uma deformidade no joelho? De forma simplificada, é considerada uma deformidade no joelho toda alteração no alinhamento normal dessa articulação. O joelho, idealmente, deve estar alinhado de forma que o peso corporal possa ser distribuído de maneira equilibrada entre os seus compartimentos, promovendo estabilidade, eficiência e qualidade dos movimentos. As deformidades mais comuns são: Leia também: Antes e depois da correção do joelho varo: o que muda? Essas alterações podem ser visíveis a olho nu, causar desconforto funcional e estético e, com o tempo, gerar sobrecarga assimétrica nas articulações, aumentando o risco de desenvolvimento de lesões degenerativas, como é o caso da artrose. Precisamos lembrar que nem todas as deformidades representam um problema clínico imediato. Algumas dessas alterações são fisiológicas em determinadas fases da infância e acabam se corrigindo de forma espontânea. Contudo, quando persistem na fase adulta ou surgem de forma progressiva, pode ser sinal de que algo está fora do normal. Quais são as causas mais comuns dessas deformidades? As deformidades no joelho podem ter causas congênitas, adquiridas ou degenerativas. É necessário conhecer a origem do desalinhamento para conseguir estabelecer a melhor estratégia de tratamento. Quais são os sinais de que a deformidade precisa de avaliação especializada? Nem toda alteração no alinhamento ou deformidade do joelho é motivo de alarme. Contudo, existem sinais que, quando observados, indicam a necessidade de avaliação com um especialista, como é o caso de: Se a dor for crônica ou causar impacto na função articular, isso é sinal de que o desalinhamento do joelho está interferindo na biomecânica. Nesses casos, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhores são as chances de sucesso no tratamento. Quando buscar ajuda de um especialista? O momento certo para buscar ajuda de um especialista é quando a deformidade do joelho causa dor, limitação funcional, piora progressiva ou preocupação estética significativa. Um ortopedista especializado poderá realizar uma avaliação completa, incluindo exame físico, análise do padrão de marcha e exames de imagem, para visualizar o eixo mecânico do membro inferior. Além de identificar o tipo e a causa da deformidade, o especialista também irá definir o grau de impacto funcional e indicar as opções terapêuticas, que podem ser feitas por meio de um tratamento conservador ou um tratamento cirúrgico, dependendo do caso. Quais são os riscos de não tratar a deformidade no joelho? Deixar de tratar uma deformidade no joelho pode trazer diversas consequências negativas a médio e longo prazo. A principal delas é o aumento do desgaste articular, acelerando o surgimento da artrose. Além disso, isso pode resultar em dor crônica, limitação funcional e necessidade precoce de cirurgia. Outros riscos incluem: Além do impacto físico, a deformidade também pode gerar baixa autoestima e insegurança social, principalmente quando perceptível esteticamente. Por essa razão, o acompanhamento médico é fundamental para garantir a melhoria dos sintomas e uma melhor qualidade de vida. Agende uma consulta com um especialista em joelho e descubra as opções mais modernas e eficazes para cuidar da sua saúde articular.

Alinhamento do joelho: exercícios ajudam a corrigir?

O joelho é uma articulação indispensável para o equilíbrio e o movimento do corpo. Ele conecta o fêmur à tíbia e suporta boa parte do peso corporal, principalmente durante a realização de tarefas como caminhar, correr, agachar e subir escadas. Por esse motivo, qualquer alteração no alinhamento do joelho pode gerar desequilíbrios posturais, dor e até mesmo acelerar o processo degenerativo. Entre os principais desalinhamentos, destacam-se o genu valgo e o genu varo, ambos podendo afetar a qualidade de vida e a função articular. Muitos pacientes chegam ao consultório do ortopedista questionando se é possível corrigir ou melhorar esse alinhamento apenas com atividades físicas. A resposta é: depende do tipo, causa e grau da deformidade. O que é o alinhamento do joelho e por que ele é importante? O alinhamento do joelho se refere à forma como os ossos da perna se posicionam em relação ao eixo do corpo. Em uma perna com bom alinhamento, uma linha reta imaginária desce da cabeça do fêmur até o tornozelo, passando pelo centro do joelho. Esse alinhamento permite uma distribuição adequada das cargas entre os compartimentos do joelho — medial (interno) e lateral (externo). Na presença de um desalinhamento, esse equilíbrio se rompe. O genu varo, por exemplo, concentra o peso corporal no compartimento medial, enquanto o genu valgo sobrecarrega o compartimento lateral. Com o tempo, essa sobrecarga pode levar a desgaste assimétrico da cartilagem, compensações posturais e degeneração articular. Isso significa que desalinhamentos do joelho comprometem a postura, afetam a distribuição de força muscular e podem desencadear lesões em outras partes do corpo, como quadril, tornozelo e coluna lombar. Por essa razão, o correto alinhamento do joelho não é apenas uma questão estética, mas também é fundamental para a saúde ortopédica e funcional do nosso corpo. Exercícios físicos podem corrigir o desalinhamento do joelho? A prática de exercícios físicos tem um papel fundamental na prevenção e no controle dos efeitos do desalinhamento, principalmente quando se trata de alterações funcionais ou leves. Contudo, é necessário entender que os exercícios dificilmente corrigem deformidades ósseas estruturais, como aquelas causadas por alterações congênitas, doenças degenerativas ou sequelas de traumas. Por outro lado, alguns desalinhamentos são agravados por desequilíbrios musculares, encurtamentos, fraqueza ou problemas posturais. Nesses casos, um programa de exercícios direcionado pode melhorar o posicionamento da articulação, reduzir a sobrecarga, aliviar a dor e evitar a progressão de uma deformidade leve. Quando os exercícios podem ajudar: É importante que, nesses casos, o paciente seja acompanhado por um profissional de saúde, como um educador físico ou fisioterapeuta, que adapte os exercícios conforme as necessidades de cada indivíduo. Leia também: Quais são os riscos da osteotomia do joelho? Quais são os exercícios indicados para melhorar o alinhamento do joelho? Os exercícios mais indicados são aqueles que visam fortalecer a musculatura estabilizadora do joelho, melhorar o equilíbrio e o controle postural. Também é importante incluir exercícios voltados para correção de desequilíbrios entre músculos agonistas e antagonistas, além de promover o alongamento de grupos musculares encurtados. São exemplos de exercícios: Esses exercícios devem ser realizados de forma progressiva, com atenção à execução correta e sem sobrecarregar a articulação. A prática em excesso ou sem orientação pode agravar o quadro e causar novas lesões, por isso é essencial contar com um especialista. Embora os exercícios possam ser muito importantes, existem casos em que a prática isolada não é suficiente para trazer benefícios. Quando a deformidade é estrutural e significativa, ou quando o paciente já apresenta sinais de desgaste articular avançado, a correção cirúrgica pode ser a única alternativa eficaz para restabelecer o alinhamento e aliviar os sintomas. Alguns sinais de que os exercícios sozinhos não resolvem o problema incluem: Nesses casos, o ortopedista pode indicar procedimentos como a osteotomia de realinhamento, que corrige o eixo do membro inferior e redistribui a carga sobre o joelho. Em situações mais avançadas, pode ser necessário realizar uma prótese total de joelho. Independentemente da situação, a avaliação precoce é fundamental para decidir se o tratamento conservador ainda é viável ou se a cirurgia é a melhor alternativa. Quando buscar ajuda especializada? Se você notou desalinhamento nos seus joelhos ou sente dor frequente ao realizar tarefas simples como caminhar, subir escadas ou permanecer muito tempo em pé, é necessário buscar ajuda de um médico especialista. Esse profissional poderá realizar um exame clínico detalhado, solicitar exames de imagem e avaliar o grau da deformidade e sua relação com os sintomas. Situações que exigem atenção imediata: Com base na avaliação do médico responsável, é possível indicar o tratamento adequado, seja através de reabilitação ou de intervenção cirúrgica. Um bom alinhamento do joelho é fundamental para o funcionamento adequado dessa articulação, além de prevenir lesões e manter a qualidade de vida. Em muitos casos, os exercícios físicos podem ser valiosos aliados na correção de desalinhamentos leves — principalmente quando realizados com orientação e de forma constante. Agende uma consulta e descubra a melhor estratégia para alinhar a sua saúde e os seus movimentos.

Antes e depois da correção do joelho varo: o que muda?

joelho varo

O joelho varo, popularmente conhecido como “pernas arqueadas“, é uma condição em que os joelhos se afastam mesmo quando os tornozelos estão juntos, formando um desalinhamento visível. Essa deformidade, embora muitas vezes associada à infância, pode persistir na vida adulta ou surgir com o avanço da idade. Por esse motivo, a correção do joelho varo pode ser uma iniciativa eficaz para lidar com os sintomas e recuperar a qualidade de vida dos pacientes. Com o tempo, o joelho varo pode não apenas causar desconforto estético, como também provocar dor, limitação funcional e sobrecarga articular, levando a um quadro progressivo de degeneração. Nesses casos, a correção cirúrgica pode ser a melhor saída para restaurar o alinhamento e aliviar os sintomas. Mas o que muda após a correção do joelho varo? Como o joelho varo afeta o corpo antes da correção Antes da correção, o joelho varo pode impactar a saúde e a mobilidade do paciente de diversas formas, indo além da aparência visual. Esse desalinhamento promove uma distribuição desigual das forças, fazendo com que o joelho sofra desgaste progressivo da cartilagem na região afetada. Principais consequências antes da correção: Além disso, com o passar do tempo, muitos pacientes desenvolvem limitação na amplitude de movimento, perda de força muscular e rigidez, afetando ainda mais o quadro funcional. Quando a correção cirúrgica é indicada? A correção do joelho varo costuma ser indicada quando a deformidade provoca sintomas significativos, não responde ao tratamento conservador e causa impacto funcional ou estético. Nesses casos, o procedimento mais recomendado é a osteotomia de realinhamento, que tem como objetivo corrigir o eixo mecânico da perna e redistribuir a carga sobre o joelho. As indicações mais frequentes são: Leia também: Quais os primeiros sinais de artrose no joelho e como diagnosticá-los precocemente? decisão sobre o tipo de intervenção a ser realizada vai depender de diversos fatores, como grau da deformidade, idade do paciente, objetivo do tratamento e presença de artrose. O planejamento cirúrgico é feito com base em exames de imagem e avaliação clínica, incluindo a análise do eixo de carga dos membros inferiores. O que muda após a correção do joelho varo? A mudança mais evidente após a correção do joelho varo é o realinhamento do membro inferior, com melhora estética visível e redistribuição equilibrada das cargas sobre o joelho. No entanto, os benefícios vão muito além da aparência. Principais mudanças: Quais os resultados a longo prazo? Os resultados da correção do joelho varo são bastante positivos quando o paciente é bem selecionado e segue corretamente a reabilitação. A maioria dos estudos clínicos aponta diversos benefícios, como: É importante lembrar que o procedimento não impede futuras cirurgias, como a prótese total de joelho, caso venha a ser necessária no futuro. Na verdade, adiar esse tipo de cirurgia é um dos principais objetivos da osteotomia, especialmente em pacientes mais jovens. A correção do joelho varo representa uma transformação significativa na vida de quem convive com dor, impacto estético e limitações causadas pela deformidade. Antes da cirurgia, o desalinhamento afeta não só o funcionamento do joelho, como também a postura, a mobilidade e a autoconfiança. Após o procedimento, os benefícios são múltiplos: melhora da função, alívio da dor, prevenção da artrose e mais qualidade de vida.Agende uma consulta com um especialista em cirurgia do joelho e descubra se a correção do joelho varo é a melhor solução para o seu caso

Tempo de recuperação da osteotomia: quando voltar às atividades?

osteotomia

A osteotomia é um procedimento cirúrgico que corrige desalinhamentos nos ossos ao redor do joelho, como o genu varo (joelho arqueado) ou genu valgo (joelho em “X”), permitindo uma redistribuição adequada das cargas e retardando o avanço da artrose. Cada vez mais indicada para pacientes jovens e ativos, essa cirurgia tem como objetivo preservar a articulação natural por mais tempo e até mesmo adiar ou evitar a necessidade de uma prótese total de joelho. Embora a osteotomia proporcione benefícios significativos, muitos pacientes têm dúvidas sobre o tempo de recuperação e quando é possível retomar suas atividades diárias, profissionais e esportivas. A resposta depende de diversos fatores, como a técnica utilizada, o tipo de osteotomia, o grau de deformidade, a condição física do paciente e a adesão ao processo de reabilitação. O que é osteotomia e por que ela é indicada? A osteotomia consiste no corte controlado do osso, geralmente na tíbia ou no fêmur, para o realinhamento do eixo do membro inferior. Em pacientes com artrose localizada no compartimento medial do joelho, a cirurgia permite uma distribuição equilibrada da carga, reduzindo a pressão sobre a região desgastada. As indicações mais comuns incluem: Graças ao realinhamento, é possível reduzir a dor, melhorar a função e retardar a progressão da artrose. Contudo, ao contrário da prótese, a osteotomia exige mais tempo de recuperação e comprometimento com a fisioterapia, já que é necessário que o osso consolide na nova posição. Como é o pós-operatório imediato? Após a cirurgia, o paciente permanece internado por um a dois dias. Nessa fase, são realizados cuidados para controle da dor, prevenção de trombose e início da mobilização. O uso de muletas ou andador é comum nos primeiros dias, para limitação da carga sobre a perna operada, conforme orientação médica. Nos primeiros 15 dias, o paciente pode esperar: Nesse estágio, o principal foco é proteger a área operada, controlar o inchaço e iniciar a reabilitação leve para manter a mobilidade e evitar rigidez articular. Etapas da recuperação e retorno gradual às atividades A recuperação da osteotomia é progressiva e envolve fases bem definidas, que devem ser acompanhadas por um fisioterapeuta e um ortopedista. A seguir, as principais etapas: 0 a 6 semanas: cicatrização e mobilidade inicial Durante esse período, o osso está em processo de consolidação. O paciente ainda caminha com auxílio de muletas e não deve sustentar peso total sobre a perna operada. O foco da fisioterapia é: A maior parte dos pacientes consegue dobrar o joelho a 90 graus até a quarta ou quinta semana. É um processo que exige paciência e adesão rigorosa ao plano de reabilitação. 6 a 12 semanas: aumento da força e transição de carga Com o avanço da consolidação óssea, o ortopedista pode autorizar o aumento progressivo da carga sobre a perna operada. O uso de muletas vai sendo reduzido e os exercícios tornam-se mais ativos. O objetivo da fisioterapia é: Com boa adesão ao plano de reabilitação, o paciente pode retornar ao trabalho administrativo ou atividades leves entre a 8ª e a 10ª semana, desde que não haja exigência física intensa. 3 a 6 meses: retorno à funcionalidade Com a consolidação óssea completa e o ganho de força muscular, o paciente retoma sua mobilidade habitual e já realiza a maioria das atividades diárias sem dor. Nesta fase, a reabilitação inclui: É nesse estágio que o paciente começa a sentir os benefícios reais do procedimento, com melhora da dor, da função articular e maior segurança nos movimentos. 6 a 12 meses: retomada de esportes e atividades de impacto A liberação para esportes de maior impacto depende da recuperação individual, do tipo de osteotomia e dos objetivos do paciente. Em média: É fundamental que o paciente respeite o tempo de reabilitação para evitar complicações como fraturas por estresse, falhas na consolidação óssea ou recidiva da dor. Quais fatores influenciam no tempo de recuperação? A recuperação da osteotomia pode variar bastante entre os pacientes, pois diversos fatores podem acelerar ou prolongar o processo. Fatores que aceleram a recuperação: Fatores que podem atrasar a recuperação: Por isso, é essencial que o paciente esteja engajado no processo e siga todas as orientações médicas e fisioterapêuticas para garantir o sucesso da cirurgia. Conclusão A osteotomia do joelho é uma cirurgia altamente eficaz para corrigir desalinhamentos e preservar a articulação em casos de artrose localizada. Embora o processo de recuperação exija paciência e comprometimento, os resultados compensam: melhora significativa da dor, retorno às atividades e ganho de qualidade de vida. Agende uma consulta com um especialista em joelho e receba uma avaliação personalizada sobre a osteotomia e o melhor plano de recuperação para o seu caso.

Pós-operatório da Osteotomia do Joelho: O Que Esperar?

osteotomia de joelho

A osteotomia do joelho é uma intervenção cirúrgica comum para corrigir deformidades no joelho e aliviar a dor associada à osteoartrite. A recuperação após a cirurgia é um processo crucial para garantir o sucesso do tratamento e a melhoria da função da articulação. Contudo, muitos pacientes têm dúvidas sobre o que esperar durante o pós-operatório. Neste artigo, discutiremos os principais aspectos do processo de recuperação e como se preparar para uma recuperação tranquila e eficaz. Primeiros Dias Após o Procedimento: Cuidados Iniciais Nos primeiros dias após a cirurgia, é necessário que o paciente conte com cuidados intensivos, principalmente para o controle da dor e da mobilidade. O médico geralmente prescreve medicamentos analgésicos para aliviar o desconforto, e é esperado que a região operada apresente inchaço. O uso de compressas frias ajuda a aliviar o inchaço, e o repouso é fundamental para evitar complicações futuras. Durante esse período, é necessário seguir as orientações médicas, como manter a perna elevada e utilizar talas ou imobilizadores. O cirurgião responsável também pode recomendar o uso de muletas para ajudar na locomoção diária, evitando a sobrecarga do joelho operado. Além disso, exercícios de respiração e movimentos suaves, conforme as orientações médicas, são valiosos aliados para a melhoria da circulação e prevenção de complicações. Reabilitação Inicial Finalizada a primeira etapa, inicia-se o processo de reabilitação inicial, que conta com a ajuda de fisioterapia e mobilização. A fisioterapia começa logo após a cirurgia, mesmo nos primeiros dias de recuperação. O objetivo é melhorar a amplitude de movimento do joelho e garantir o fortalecimento dos músculos ao redor da articulação. Inicialmente, o foco será em movimentos passivos e exercícios leves para evitar a rigidez e melhorar a circulação. É importante que esses movimentos sejam prescritos e acompanhados por um fisioterapeuta de sua confiança, garantindo os melhores resultados no processo de recuperação. A fisioterapia é uma parte fundamental do pós-operatório, pois ajuda a garantir uma recuperação funcional da articulação. O fisioterapeuta pode guiar o paciente em exercícios que restauram a flexibilidade, fortalecem os músculos e mobilizam a articulação de forma gradual. É crucial para evitar a perda de função e garantir que o paciente tenha uma recuperação completa. O tempo e a intensidade dos exercícios vão variar de acordo com a evolução da recuperação, sendo sempre monitorados por um profissional capacitado. Controle da Dor e Inflamação: Como Gerenciar os Sintomas Durante a fase pós-operatória, tanto a dor quanto o inchaço são comuns e podem ser gerenciados com eficácia. Além dos medicamentos analgésicos prescritos, o uso de anti-inflamatórios pode ajudar a reduzir o inchaço e a dor, facilitando a reabilitação. O controle da dor é fundamental não apenas para melhorar o conforto do paciente, mas também para garantir que ele consiga realizar a fisioterapia de forma adequada. Por esse motivo, a adesão ao tratamento é de extrema importância durante todas as etapas da recuperação. É necessário evitar a sobrecarga do joelho nas primeiras semanas. Embora seja necessário realizar movimentos para uma recuperação adequada, caminhadas longas ou esforços excessivos devem ser evitados para garantir o sucesso do procedimento. O médico pode recomendar o uso de suportes ortopédicos temporários para aliviar a pressão durante a recuperação inicial. Recuperação a Longo Prazo Após os primeiros dias e semanas de recuperação, o processo continua, apresentando melhorias graduais ao longo do tempo. Durante os primeiros meses, a mobilidade do joelho pode melhorar consideravelmente, mas é necessário continuar o acompanhamento médico para garantir que o plano de recuperação esteja sendo seguido adequadamente e também para monitorar o progresso do paciente. Embora muitos pacientes experimentem a diminuição da dor e a melhoria da função em pouco tempo, a recuperação completa pode levar de 6 a 12 meses, dependendo da gravidade da condição, da adesão ao tratamento e do tipo de procedimento realizado. É muito importante manter as expectativas realistas e ser paciente durante esse processo. Em alguns casos, o retorno completo às atividades pode exigir mais tempo, mas os resultados a longo prazo são muito positivos. Quais São as Complicações Possíveis? Embora a osteotomia do joelho seja, em geral, uma cirurgia bem-sucedida, existem algumas complicações comuns a qualquer procedimento cirúrgico. Infecções, problemas de cicatrização ou falha na fixação podem ocorrer, sendo necessário monitorar sinais de infecção e buscar atendimento médico imediato caso surjam sintomas. Além disso, alguns pacientes podem enfrentar problemas como rigidez articular ou dificuldade para recuperar completamente a amplitude de movimento. A adesão rigorosa ao plano de reabilitação é essencial, e a realização de exercícios de fortalecimento são indispensáveis para minimizar essas complicações. O pós-operatório da osteotomia do joelho pode ser desafiador, mas com cuidados adequados e acompanhamento médico constante, os pacientes podem esperar resultados muito positivos e uma recuperação bem-sucedida. Se você está considerando a osteotomia do joelho ou já passou pelo procedimento, agende uma consulta conosco.

Quando a Osteotomia é Indicada para Corrigir Joelho Varo

osteotomia

A osteotomia é um procedimento cirúrgico frequentemente utilizado para corrigir desalinhamento ósseo, como é o caso do joelho varo, caracterizado pela curvatura das pernas para fora. Além de ser um problema estético, essa condição pode causar dores, dificuldade de locomoção e desgaste da cartilagem. Ou seja, é uma disfunção que afeta não apenas a estética, mas também a saúde da articulação. O joelho varo é uma deformidade que ocorre quando os joelhos se afastam em direções opostas, formando um arco para fora. Essa condição pode ser congênita, presente desde o nascimento, ou adquirida devido a fatores como lesões, obesidade ou doenças ósseas. O raquitismo, a osteoartrite e a predisposição genética são as principais causas do joelho varo. Além do impacto estético, esse desalinhamento sobrecarrega algumas áreas da articulação, acelerando o desgaste da cartilagem. Com o tempo, isso pode resultar em dor crônica e comprometimento da função articular, afetando o dia a dia e as atividades cotidianas. Por esse motivo, estabelecer um diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações, como artrose, e para determinar a necessidade de uma intervenção cirúrgica. Quanto mais cedo o tratamento, maiores as chances de preservar a articulação e minimizar a progressão de doenças mais graves. Osteotomia para Corrigir o Joelho Varo: Como Funciona? A osteotomia é uma abordagem cirúrgica que consiste em cortar e realinhar os ossos da tíbia ou fêmur para redistribuir a carga sobre a articulação. O objetivo desse procedimento é aliviar a pressão sobre a cartilagem danificada e prevenir o avanço da artrose. A cirurgia é realizada sob anestesia e utiliza placas e parafusos para fixar o osso na nova posição. Com o tempo, o osso cicatriza e se adapta ao novo alinhamento. Esse método é particularmente indicado para pacientes jovens e ativos, que desejam preservar a articulação natural ou adiar/evitar a necessidade de uma prótese de joelho. Além disso, a osteotomia pode ajudar a prolongar a vida útil da articulação e evitar problemas mais graves no futuro. Um processo de reabilitação pós-operatória adequado é fundamental para o sucesso do procedimento. A fisioterapia, o fortalecimento muscular e o acompanhamento constante são essenciais para garantir a recuperação completa e o restabelecimento das funções da perna operada. Em alguns casos, pode ser necessário adaptar a rotina de atividades físicas até que a recuperação esteja totalmente concluída. Quando a Osteotomia é Indicada? A osteotomia é recomendada quando o joelho varo causa dificuldade de locomoção, dor persistente ou o risco de desenvolvimento de artrose. Pacientes que ainda possuem uma boa quantidade de cartilagem preservada são excelentes candidatos para o procedimento. Isso porque, quanto mais saudável estiver a cartilagem, maiores as chances de sucesso do procedimento a longo prazo. Pacientes jovens e ativos, que desejam continuar praticando esportes ou atividades físicas, também se beneficiam desse método, pois ele preserva a articulação natural, evitando a necessidade de uma prótese no futuro. Além disso, a osteotomia é indicada em casos onde a prótese de joelho não é a melhor opção, seja por conta da idade do paciente ou pela necessidade de preservar a função e mobilidade articular. O ortopedista é o profissional responsável por avaliar o grau de desalinhamento, o estado da cartilagem e a saúde geral do paciente para determinar a viabilidade do procedimento. Cada caso deve ser analisado de forma individual, levando em consideração todas as variáveis envolvidas. Recuperação e Resultados O tempo de recuperação varia de acordo com a complexidade do procedimento e a resposta do paciente. Nas primeiras semanas, o uso de muletas é necessário para evitar a sobrecarga da perna operada. Além disso, a fisioterapia desempenha um papel fundamental nesse processo, ajudando no fortalecimento muscular e na melhoria da flexibilidade. A recuperação pode ser gradual, mas com o acompanhamento adequado, o paciente conseguirá retomar as atividades normais em um tempo razoável. Os resultados da osteotomia são duradouros e permitem uma melhora significativa na função e na dor. Em muitos casos, esse procedimento até mesmo evita a necessidade de uma prótese total de joelho. Geralmente, o retorno às atividades normais pode levar de 3 a 6 meses, dependendo da resposta do paciente e da intensidade da reabilitação. O acompanhamento com ortopedista e uma equipe especializada é fundamental para monitorar a cicatrização óssea e garantir o sucesso da intervenção. É importante ressaltar que a osteotomia não elimina a possibilidade de problemas futuros, mas contribui para uma maior qualidade de vida e preservação da articulação. Se você suspeita de joelho varo ou sofre com dores persistentes, a osteotomia pode ser a solução ideal para restaurar o alinhamento e prevenir complicações. Agende uma consulta conosco para uma avaliação detalhada e descubra as melhores opções de tratamento para você.