Quais as principais causas de dor nos ossos?

quais as principais causas de dor nos osso

Muitas pessoas não acreditam que é possível sentir dor nos ossos, e muitas vezes esse desconforto acaba se confundindo com outros, como a dor muscular ou a dor nas articulações. Contudo, a dor nos ossos é real e pode prejudicar muito a qualidade de vida e a mobilidade do indivíduo, e deve ser identificada para que o tratamento ideal seja recomendado. Existem várias causas para essa dor, tanto internas (como a osteoporose e a leucemia), como externas (como acidentes ou impactos). Por possui tantas causas, é muito importante entender como a dor nos ossos pode acontecer, seus sintomas e as formas de tratamento que podem ser aplicadas. Para te ajudar com esse problema, preparamos esse material com tudo que você precisa saber sobre esse assunto, confira! Causas de dor nos ossos Choque Causada por uma colisão ou impacto, esse tipo de dor nos ossos pode ser identificado com mais facilidade. Isso porque ela inicia imediatamente após o incidente, e pode ser agravada quando utilizamos ou aplicamos mais carga sobre o membro que sofreu o choque. Geralmente, com repouso, esse tipo de dor óssea melhora sozinha, durando até três dias. Quando a dor persiste por um período maior, é essencial buscar a ajuda de um médico ortopedista para avaliar o quadro e verificar a existência de alguma lesão mais grave, como uma fratura. Dependendo do caso, o médico pode recomendar um período mais extenso para a recuperação, entre outras medidas. Osteoporose A Osteoporose é uma doença óssea degenerativa que pode causar dor nos ossos afetados. Por fazer com que os ossos percam qualidade, ela torna essas estruturas mais frágeis e suscetíveis à lesões e fraturas, ainda que o trauma não tenha sido intenso. Contudo, é uma doença inicialmente silenciosa e, sem a investigação médica adequada, fica muito difícil identifica-la. Para isso, é necessário que o médico especialista solicite a realização de alguns exames de imagem, principalmente de densitometria óssea. Através desse exame, é possível avaliar a qualidade dos ossos, a deficiência de cálcio, entre outros aspectos relevantes. Osteomielite Causada por bactérias e outros microrganismos, a Osteomielite, também conhecida como inflamação óssea, é uma infecção óssea que pode atingir qualquer osso do nosso corpo. Dentre os seus principais sintomas, podemos citar: dor, inchaço localizado, vermelhidão, febre e náuseas. A Osteomielite pode ser classificada em dois tipos: aguda e crônica. São consideradas agudas, as osteomielites que são diagnosticadas dentro das 4 primeiras semanas, e crônicas aquelas que estão presentes a mais tempo. Diante do aparecimento desses sintomas, é imprescindível buscar ajuda médica para iniciar o tratamento o mais rápido possível. Leucemia Caracterizada como um câncer que acomete a medula óssea, a Leucemia também pode causar dores intensas nos ossos, acompanhado de febre, cansaço e ínguas (na axila, pescoço ou virilha). Contudo, o sintoma mais comum dessa condição é o surgimento de manchas arroxeadas ou pontinhos vermelhos na pele do paciente. Assim como em outros casos, sempre que houver a suspeita de leucemia, é muito importante buscar ajuda médica. O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais completos, e quanto antes o tratamento for iniciado, maiores as chances do paciente. Câncer nos Ossos Muitos acreditam que a Osteomielite é a mesma coisa que câncer nos ossos, mas isso não é verdade. O câncer ósseo, normalmente, é uma condição secundária, o que significa que provavelmente ele teve início em outra parte do corpo. Embora incomum, o câncer primário (que começa no próprio osso) também pode acontecer, e ele pode acometer qualquer pessoa, mesmo sem histórico de câncer. Um dos principais sintomas dessa condição é a dor nos ossos, que pode ser de moderada a intensa, além da perda de peso acelerada e o cansaço sem razão aparente. O acompanhamento médico é essencial para garantir o melhor tratamento e a melhora do paciente.

O que é consolidação óssea?

O que é consolidação óssea

De forma simplificada, a consolidação óssea nada mais é do que a regeneração e cicatrização do osso após uma fratura. Inicialmente, quando um osso que quebra, podemos determinar que ele deixou de ser contínuo e teve a sua estrutura prejudicada. Por conta da separação em duas ou mais partes, as fraturas acabam causando muita dor e redução da mobilidade. O indivíduo não consegue utilizar a estrutura danificada sem que sinta muita dor e desconforto. É muito importante lembrar que a fratura em si, embora seja mais evidente no osso, também pode causar danos em outras estruturas e tecidos, como os músculos, vasos sanguíneos, tendões, ligamentos, etc. Por essa razão, o tratamento indicado vai depender da avaliação do médico e de como as estruturas estão, de forma a garantir a melhor cicatrização dessa lesão. Como ocorre a consolidação óssea? A consolidação óssea após uma lesão acontece em etapas: hemorrágica, calo mole, calo duro e remodelação óssea. O médico responsável só conseguirá determinar qual o melhor tratamento para a lesão após a primeira fase, por conta do sangramento do osso. A partir daí o tratamento pode ser iniciado para garantir a cicatrização correta da fratura, onde podem ocorrer duas possibilidades, a depender da estabilidade que o tratamento causará na estrutura danificada. O sucesso do tratamento está relacionado com a capacidade das extremidades ficarem próximas e se regenerarem adequadamente. Essa consolidação pode acontecer de forma natural, apenas com a imobilização ou não do membro afetado, ou com a ajuda de placas e parafusos específicos para manter as partes próximas e proporcionar a reconstrução. Quando as extremidades do osso são mantidas próximas com a ajuda de um recurso externo, temos o que é chamada de consolidação primária. O osso se reconstrói com o passar do tempo, de dentro pra fora, e não há a formação de calo ósseo na lesão, e esse processo é chamado de estabilidade absoluta. Esse tipo de abordagem é geralmente aplicada em fraturas de articulações (cotovelos, joelhos, tornozelos e antebraços), pois ajuda a garantir a mobilidade com mais rapidez. Quando, mesmo depois da fratura, os ossos permanecem próximos, porém com alguma movimentação, é desenvolvido o calo ósseo. Nesse caso, pode ser utilizado gesso, fios de kirschner, placas, ou hastes intramedulares. Esse processo é chamado de estabilidade relativa, e representa uma grande vantagem com relação ao anterior, pois permite a utilização dos tecidos próximos para o processo de regeneração. Como vimos anteriormente, a consolidação óssea acontece mediante quatro etapas distintas, decorrendo da seguinte maneira: No momento da fratura, o osso se parte e dá início ao sangramento, que causa um hematoma e desencadeia um processo inflamatório das células. Essas células são responsáveis por iniciar a consolidação do osso. Esse processo é semelhante ao que ocorre no alongamento ósseo. Após cerca de 14 dias, o calo ósseo começa a se formar a partir da formação da cartilagem. Embora importante, esse calo não possui força e resistência suficientes para manter a integridade do osso (calo mole), sendo necessário que o paciente permaneça com a imobilização, caso recomendada. Depois de aproximadamente 4 ou 6 semanas, esse calo já pode ser visto na radiografia (calo duro), pois houve o aumento da calcificação e da sua resistência. Nessa etapa já pode ser utilizada uma órtese no ligar do gesso. Dependendo do local da lesão, esse calo pode ser substituído por um calo cartilaginoso. Em uma próxima etapa, ocorre a remodelação do calo e do osso, podendo durar até dois anos dependendo da lesão. Existe a possibilidade de, dentro dos seis primeiros meses, uma nova fratura ocorrer no mesmo lugar. Isso é comum em crianças, ou em indivíduos adultos que apresentem algum tipo de atraso na consolidação. Por esse motivo, é essencial seguir as recomendações do médico e evitar esforços desnecessários no local lesionado. Sempre busque a ajuda de um médico especialista para obter o tratamento correto para a sua lesão.

Sintomas de infecção nos ossos – quando procurar ajuda?

Sintomas de infecção nos ossos

Causada por vírus, bactérias, fungos, entre outros, a Osteomielite é uma infecção nos ossos que pode acometer qualquer osso do nosso corpo, e tem diversas origens. Seja durante uma cirurgia, por conta de uma fratura exposta, na colocação de uma prótese, ou até mesmo pela corrente sanguínea, o agente infeccioso adentra o tecido ósseo e contamina a estrutura do osso. Outras condições mais simples também podem dar início a esse tipo de infecção nos ossos, como a endocardite, abscessos ou tuberculose. Por conta dessa ampla gama de possibilidades de se contrair uma infecção óssea, essa condição é consideravelmente comum e deve ser tratada o quanto antes para garantir a preservação dos tecidos e a saúde do paciente. A osteomielite pode ser classificada em dois tipos: Aguda: apresenta sintomas logo após o início da infecção (nas primeiras duas semanas); Subaguda: identificada dentro das primeiras seis semanas após a infecção; Crônica: nesse caso, a osteomielite não é diagnosticada no início e pode acabar evoluindo e se agravando. É muito importante que a infecção nos ossos seja diagnosticada o quanto antes, para que o tratamento seja iniciado e a infecção controlada. Quais os sintomas da Osteomielite? • Dor no local da infecção, que pode ser intensa e persistente na osteomielite crônica; • Inchaço, vermelhidão e sensação de calor no local afetado; • Febre; • Calafrios; • Náuseas ou vômitos; • Dificuldade para realizar movimentos ou sustentar carga na região afetada; • Abscesso ou fístula na pele. Além desses sintomas, quando a infecção evolui, o paciente pode apresentar necrose e destruição óssea. Dessa forma, é essencial buscar ajuda médica ainda nos primeiros sintomas, principalmente para evitar danos permanentes nos ossos. Diagnóstico Uma vez avaliados os sinais, histórico médico e sintomas relatados pelo paciente, o médico pode solicitar também a realização de exames complementares, como o hemograma completo, dosagem de PCR (para identificar a presença e a gravidade de infecção), VSH e a biópsia. Exames de imagem, como a radiografia, ressonância magnética, tomografia e cintilografia óssea, também podem ajudar a obter um diagnostico mais específico, principalmente quanto a extensão da infecção a presença de degradação óssea. Contar com um médico qualificado é muito importante, pois existem outras doenças cujos sintomas se assemelham à osteomielite, como o tumor de Ewing, celulite ou abcesso profundo ou a artrite séptica. É necessário obter o diagnóstico correto para conseguir determinar qual o melhor tratamento para o caso. A osteomielite pode ser causada por: • Abscessos na pele; • Abscesso dentário; • Lesões de pele, como cortes, celulite infecciosa, ferimentos, cirurgias ou implante de aparelho ou órtese; • Fraturas nos ossos; • Implante de prótese articular ou óssea; • Infecções generalizadas (endocardite, tuberculose, brucelose ou candidíase). Não existe um grupo de risco para essa infecção nos ossos, mas algumas pessoas podem estar mais suscetíveis, como: quem possui problemas imunológicos; faz uso de medicamentos corticoides; problemas circulatórios; portadores de doenças neurológicas; pacientes cirúrgicos, etc. Tratamento da Osteomielite Quando identificada ainda no começo, a Osteomielite é curável e apresenta um prognóstico bastante positivo quanto aos resultados do tratamento. É muito importante que, diante do aparecimento dos sintomas, o paciente busque ajuda médica especializada e obtenha o diagnóstico correto da condição. Dessa forma, é possível impedir o agravamento da doença e o aparecimento de sintomas mais graves, como a necrose. São utilizados medicamentos potentes para combater o quadro infeccioso de forma rápida e eficiente. Na maior parte dos casos, os antibióticos são ministrados no hospital, para que possam agir de maneira mais rápida na eliminação da infecção. Após a primeira etapa, o medicamento é receitado para ser tomado em casa (dependendo da avaliação do médico ortopedista). É de extrema importância que todas as recomendações sejam seguidas para garantir o sucesso do tratamento e a total recuperação do paciente. A amputação só é realizada nos casos extremamente graves, quando não há melhora com o tratamento, ou quando o osso está muito comprometido.

O alongamento ósseo na correção de deformidades

o alongamento ósseo na correção de deformidades

A cirurgia de Alongamento Ósseo é um procedimento de distração osteogênica, ou seja: através do corte de uma secção no osso, é realizado o afastamento das extremidades de forma gradual. Para que isso seja possível, é utilizada uma ferramenta chamada fixador externo, que ao afastar ambos os lados do osso, permite que um novo tecido surja, fazendo com que o comprimento seja aumentado. Esse procedimento pode ser realizado em membros inferiores (os fixadores podem ser fixados no fêmur e na tíbia) e superiores (os fixadores são fixados apenas no úmero). Dentre as muitas aplicações dessa cirurgia, podemos citar: • Correção de deformidades causadas por acidentes (traumáticas); • Igualar o tamanho de membros discrepantes; • Tratamentos de condições médicas como o genu varus; • Aumento de estatura. Para que essa técnica seja aplicada na correção de deformidades, é muito importante que seja feita uma avaliação completa pelo médico responsável, principalmente para avaliar a deformidade e as complicações subjacentes ao procedimento. Quais as deformidades que podem ser corrigidas com o alongamento ósseo? As deformidades a serem corrigidas pelo procedimento podem ser classificadas em congênitas ou adquiridas, sendo as principais: • Hemimelia Tibial; • Hemimelia Fibular; • Pseudoartrose Congênita da Tíbia; • Deformidade Posteromedial da Tíbia; • Deficiências Femorais; • Fraturas complexas; • Pé equino; • Joelho em flexão; • Acondroplasia; • Entre outras. No caso do alongamento ósseo estético, o paciente pode ter a sua altura acrescida de até 5 centímetros, melhorando a sua qualidade de vida e autoestima. Como é feito o tratamento? Inicialmente, o paciente passa por um processo pré-operatório detalhado, a fim de avaliar a sua capacidade física e psicológica para passar pelo procedimento. Uma vez qualificado, o médico poderá dar início ao procedimento, que começa com a implantação dos fixadores externos. É aguardado um período de sete dias para que o paciente possa se adaptar ao dispositivo. Após essa semana de adaptação, pode ser dado início ao alongamento em si. Em média, é realizado o alongamento de um milímetro por dia, a ser ajustado pelo próprio paciente ou responsável. A quantidade a ser alongada depende muito da condição que está sendo tratada, mas é importante lembrar que, quanto maior for o alongamento, maior será o tempo necessário para a total recuperação do paciente. Dependendo do caso ou da condição do paciente, pode ser necessário realizar o alongamento de mais de 10 centímetros. Nessas situações, o médico responsável pode indicar a realização de mais de um alongamento ósseo. Na fase de alongamento (ou distração), as duas extremidades ósseas são afastadas, de forma a estimular a produção de mais tecido ósseo. Por conta desse alongamento, os músculos, tendões e outras estruturas acabam sendo alongados também, prejudicando a mobilidade. Por essa razão, é muito importante que o paciente passe por um acompanhando fisioterapêutico intenso, evitando a perda da função motora. A segunda fase do alongamento de osso é chamada de consolidação. Nessa etapa, é iniciada a regeneração do osso, consolidando o novo comprimento atingido. A fisioterapia é essencial durante toda essa etapa.

Cirurgia de alongamento de osso, como ela é feita?

Você sabia que existe um procedimento cirúrgico capaz de deixar as pessoas mais altas? Conhecido como Alongamento Ósseo Estético, a Cirurgia de alongamento de osso é bastante complexa e pode ajudar pessoas insatisfeitas com a sua estatura a conseguir uma maior auto estima e maior qualidade de vida. Criado na Rússia na década de 1950, a Cirurgia de alongamento de osso não tinha função estética, e era utilizado para tratar diversas condições e recuperar a anatomia de membros. Embora seja conhecido por ajudar pessoas a ficarem mais altas, esse procedimento também é utilizado no tratamento de: • Correção de desigualdades de membros (inferiores e superiores); • Deformidades; • Traumatismos ósseos, • Encurtamento; • Esmagamento; • Necroses; • Fraturas que não consolidam; • Entre outros. Por esse motivo, cada vez mais pacientes que sofrem com condições ortopédicas diversas acabam buscando por profissionais especializados nesse tipo de cirurgia. Através dela, é possível reconstituir a anatomia, reestabelecer os movimentos, e aumentar a qualidade de vida do paciente. Com o aumento da sua popularidade, aumentou também a quantidade de médicos especializados nesse procedimento, fazendo com que ele se tornasse mais acessível. Pessoas em todo o mundo, insatisfeitas com a sua estatura, ou com alguma desigualdade entre os membros, agora tem uma alternativa para corrigir uma situação, que até pouco tempo não tinha solução. Para quem não sofre com a baixa estatura, pode ser difícil compreender o impacto que essa característica física pode ter na vida de um indivíduo. Consequências psicológicas e emocionais, dificuldade em se relacionar, dificuldades nas tarefas diárias, problemas para encontrar emprego ou iniciar em determinada profissão (como a carreira militar, por exemplo) … São muitos os impactos que a baixa estatura pode causar. Embora seja um procedimento bastante complexo, o alongamento ósseo estético vem sendo procurado cada vez mais. Por mais que a recuperação seja longa e dolorosa, a cirurgia promete entregar resultados bastante significativos para o paciente, com o aumento de até 5 centímetros na estatura (limite estipulado por recomendação dos médicos especialistas). O alongamento ósseo estético é um procedimento de alta complexidade e que envolve diversos riscos. Por essa razão, o processo pré-operatório é de extrema importância, pois através dele, o médico poderá realizar uma avaliação completa desse paciente. Além dos exames laboratoriais e de imagem, também é necessário que o paciente passe por uma avaliação psicológica. O objetivo dessa avaliação é saber se esse paciente tem preparo emocional suficiente para passar por esse procedimento e lidar com o longo período de recuperação que ele exige. O alongamento ósseo estético não costuma ser um procedimento coberto pelos planos de saúde, sendo responsabilidade do paciente arcar com todas as custas, como cirurgião, anestesista, hospital, entre outros. O valor vai depender do profissional, do hospital onde o procedimento será realizado, quantidade de ossos a serem alongados, e outros fatores. Como a cirurgia de alongamento de osso é feita? Uma vez que o paciente realizou todas a etapas da fase pré-operatória, pode ser iniciada a cirurgia de alongamento de osso. Inicialmente, o paciente será submetido a um procedimento inicial, onde será instalado um fixador externo circular com a ajuda de algumas incisões ósseas. Esse equipamento será responsável pelo alongamento do osso durante todo o período do procedimento. É aguardado um período de 7 dias para que o corpo se adapte a esse instrumento, e só então, o alongamento é efetivamente iniciado. Como a recomendação médica é que seja alongado até 5 centímetros, é feito o alongamento de 1 milímetro por dia, durante 50 dias. No total, essa etapa dura 57 dias (50 dias de alongamento, mais os 7 dias de adaptação), e só então os fixadores podem ser removidos. Após esses dois meses, se inicia uma nova fase desse procedimento, mais longa e delicada. Nos próximos 200 a 250 dias, o osso passa por um processo de regeneração, formação e consolidação, onde ele irá cicatrizar e garantir que o novo comprimento seja mantido. É preciso obedecer à todas as recomendações médicas para que não ocorra nenhum problema. A fisioterapia é primordial desde o primeiro dia dessa nova etapa, principalmente para garantir a manutenção do arco do movimento. Feita com a ajuda de muletas, o tratamento fisioterapêutico é um valioso aliado na recuperação e fortalecimento muscular desse paciente.

Como funciona a cirurgia para aumento da altura?

Você sabia que é possível ficar mais alto com a ajuda de um procedimento cirúrgico? A cirurgia para aumento da altura (Alongamento Ósseo Estético) é um procedimento bastante complexo, criado para corrigir deformidades, problemas congênitos, restaurar estruturas ósseas após grandes traumas e acidentes, entre outras condições. Criado na década de 50 na Rússia, atualmente esse procedimento também vem sendo utilizado para aumentar a estatura das pessoas, e vem ganhando cada vez mais popularidade e destaque na medicina. Embora algumas pessoas considerem a realização de uma cirurgia para aumento da altura desnecessária, essa característica física pode causar um grande impacto na vida dos indivíduos. Essas pessoas acabam sujeitas à diversas consequências emocionais e psicológicas que podem prejudicar a sua qualidade de vida, a forma como se relacionam e até mesmo, a vida profissional. Por conta dessas dificuldades, cada vez mais pessoas vêm buscando no alongamento ósseo estético a solução para os problemas causados por essa característica. Embora seja um procedimento bastante invasivo e sujeito à diversas complicações, o alongamento ósseo estético pode garantir excelentes resultados para os pacientes. Para garantir a mobilidade e uma recuperação mais segura, a recomendação médica é que o alongamento não ultrapasse 5 centímetros. Geralmente esse procedimento não é coberto pelos planos de saúde, e o paciente deve arcar com todas as suas custas. O alongamento ósseo estético não é recomendado somente para quem busca aumentar a sua estatura. Esse procedimento também é aplicado no tratamento de diversas condições, como: • Correção de desigualdades de membros (inferiores e superiores); • Deformidades congênitas; • Traumatismos; • Encurtamento ósseo; • Esmagamento; • Necroses; • Fraturas que não consolidam; • Entre outros. O procedimento ajuda a reconstruir estruturas e reestabelecer a função e a mobilidade, além de garantir uma maior qualidade de vida para os pacientes. Ele ajuda a reduzir o desconforto físico e psicológico sofrido pelas pessoas que apresentam essas condições ósseas. Como a cirurgia para aumento da altura é feita? Esse procedimento cirúrgico envolve um intenso acompanhamento, e está sujeito à diversas complicações durante e após o tratamento. Por essa razão, para que o paciente possa ser considerado como um candidato válido para o alongamento, é necessário seguir um processo de pré-operatório bastante completo. Além dos exames laboratoriais e de imagem, o paciente deve passar por uma avaliação psicológica, realizada por um profissional capacitado. O objetivo dessa etapa, é identificar se o paciente possui a estrutura psicológica para passar por todas as etapas desse procedimento, a recuperação e o impacto que ele terá na sua mobilidade e qualidade de vida. Uma vez que for realizado todo o pré-operatório e o paciente for considerado apto para ser submetido à cirurgia para aumento da altura, é dado início ao procedimento, que tem um alto grau de complexidade. Na primeira etapa do processo, é instalado um fixador externo circular com a ajuda de algumas incisões ósseas. É aguardado um período de 7 dias para que o corpo se acostume com esse instrumento, e só então, é iniciado o alongamento em si. Esse alongamento dura cerca de 50 dias, onde o osso é alongado em até 1 milímetro por dia, totalizando 5 centímetros no final do tratamento, que é a recomendação médica. Esse processo é feito com bastante cautela para minimizar as complicações causadas pela cirurgia, e reduzir o impacto causado pelo procedimento. No total, essa etapa dura aproximadamente 2 meses. Uma vez concluída essa etapa, os fixadores são removidos, e pode ser iniciada uma nova fase do alongamento ósseo. Nesse período, o osso passa pela regeneração, formação e consolidação, e é imprescindível que o paciente realize acompanhamento médico e obedeça à todas as recomendações estabelecidas. Essa fase pode durar de 200 a 250 dias. É muito importante que, desde o primeiro dia, o tratamento seja acompanhado por um fisioterapeuta especializado. Logo após o fim do procedimento, é realizado o treino de marcha com a ajuda de muletas, para garantir o arco de movimento. Além disso, o médico deve acompanhar de perto a evolução do paciente para garantir o sucesso da cirurgia.