Como funciona a cirurgia para aumento da altura?

Você sabia que é possível ficar mais alto com a ajuda de um procedimento cirúrgico? A cirurgia para aumento da altura (Alongamento Ósseo Estético) é um procedimento bastante complexo, criado para corrigir deformidades, problemas congênitos, restaurar estruturas ósseas após grandes traumas e acidentes, entre outras condições.

Criado na década de 50 na Rússia, atualmente esse procedimento também vem sendo utilizado para aumentar a estatura das pessoas, e vem ganhando cada vez mais popularidade e destaque na medicina.

Embora algumas pessoas considerem a realização de uma cirurgia para aumento da altura desnecessária, essa característica física pode causar um grande impacto na vida dos indivíduos. Essas pessoas acabam sujeitas à diversas consequências emocionais e psicológicas que podem prejudicar a sua qualidade de vida, a forma como se relacionam e até mesmo, a vida profissional.

Por conta dessas dificuldades, cada vez mais pessoas vêm buscando no alongamento ósseo estético a solução para os problemas causados por essa característica. Embora seja um procedimento bastante invasivo e sujeito à diversas complicações, o alongamento ósseo estético pode garantir excelentes resultados para os pacientes.

Para garantir a mobilidade e uma recuperação mais segura, a recomendação médica é que o alongamento não ultrapasse 5 centímetros. Geralmente esse procedimento não é coberto pelos planos de saúde, e o paciente deve arcar com todas as suas custas.

O alongamento ósseo estético não é recomendado somente para quem busca aumentar a sua estatura. Esse procedimento também é aplicado no tratamento de diversas condições, como:

• Correção de desigualdades de membros (inferiores e superiores);
• Deformidades congênitas;
• Traumatismos;
• Encurtamento ósseo;
• Esmagamento;
• Necroses;
• Fraturas que não consolidam;
• Entre outros.

O procedimento ajuda a reconstruir estruturas e reestabelecer a função e a mobilidade, além de garantir uma maior qualidade de vida para os pacientes. Ele ajuda a reduzir o desconforto físico e psicológico sofrido pelas pessoas que apresentam essas condições ósseas.

Como a cirurgia para aumento da altura é feita?

Esse procedimento cirúrgico envolve um intenso acompanhamento, e está sujeito à diversas complicações durante e após o tratamento. Por essa razão, para que o paciente possa ser considerado como um candidato válido para o alongamento, é necessário seguir um processo de pré-operatório bastante completo.

Além dos exames laboratoriais e de imagem, o paciente deve passar por uma avaliação psicológica, realizada por um profissional capacitado. O objetivo dessa etapa, é identificar se o paciente possui a estrutura psicológica para passar por todas as etapas desse procedimento, a recuperação e o impacto que ele terá na sua mobilidade e qualidade de vida.

Uma vez que for realizado todo o pré-operatório e o paciente for considerado apto para ser submetido à cirurgia para aumento da altura, é dado início ao procedimento, que tem um alto grau de complexidade. Na primeira etapa do processo, é instalado um fixador externo circular com a ajuda de algumas incisões ósseas.

É aguardado um período de 7 dias para que o corpo se acostume com esse instrumento, e só então, é iniciado o alongamento em si. Esse alongamento dura cerca de 50 dias, onde o osso é alongado em até 1 milímetro por dia, totalizando 5 centímetros no final do tratamento, que é a recomendação médica.

Esse processo é feito com bastante cautela para minimizar as complicações causadas pela cirurgia, e reduzir o impacto causado pelo procedimento. No total, essa etapa dura aproximadamente 2 meses.

Uma vez concluída essa etapa, os fixadores são removidos, e pode ser iniciada uma nova fase do alongamento ósseo. Nesse período, o osso passa pela regeneração, formação e consolidação, e é imprescindível que o paciente realize acompanhamento médico e obedeça à todas as recomendações estabelecidas. Essa fase pode durar de 200 a 250 dias.

É muito importante que, desde o primeiro dia, o tratamento seja acompanhado por um fisioterapeuta especializado. Logo após o fim do procedimento, é realizado o treino de marcha com a ajuda de muletas, para garantir o arco de movimento. Além disso, o médico deve acompanhar de perto a evolução do paciente para garantir o sucesso da cirurgia.

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