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Essa cirurgia também ajuda a tratar traumatismos ósseos, esmagamento e até mesmo a necrose (quando há a necessidade de remover parte do osso para tratar e combater infecções). Outra indicação é no tratamento de lesões e fraturas que não consolidam e infecções ósseas.
Essa reconstrução anatômica ajuda o paciente a retomar a sua mobilidade e reestabelecer as funções do membro afetado, ganhando em autonomia e qualidade de vida. Nos casos em que a função do membro não está prejudicada, o procedimento leva o nome de alongamento ósseo estético.
A técnica mais utilizada atualmente para o alongamento ósseo é através de um fixador externo circular, que é fixado no osso a ser alongado com a ajuda de pequenas incisões. O alongamento ocorre de forma lenta, pois é necessário que o osso faça a sua parte, se regenerando e criando mais tecido. Em média, é alongado cerca de 1 milímetro por dia, até que o osso atinja o comprimento esperado.
O distanciamento constante e gradual faz com que as extremidades ósseas produzam mais tecido ósseo para se encontrarem, fazendo que, no final do procedimento, o osso termine no tamanho correto.
Mas a reconstrução óssea não se limita à utilização de fixadores externos, podendo aplicar diferentes técnicas, dependendo da lesão a ser corrigida, da localização ou do tamanho do osso a ser reconstituído.
Para quem é indicado esse tratamento?
A reconstrução e o alongamento ósseo são utilizados pra tratar diversas condições ortopédicas, como:
• Discrepâncias (diferenças de tamanho entre membros superiores ou inferiores – braços e pernas);
• Sequelas e complicações decorrentes de traumas (como fraturas ou esmagamentos);
• Lesões que não consolidam (pseudoartrose);
• Consolidação viciosa (quando ocorre a cicatrização do tecido ósseo, mas de forma incorreta);
• Quebra de material implantado (como placas, parafusos e hastes);
• Infecções ósseas;
• Próteses que apresentam algum grau de infecção;
• Pseudoartrose com processo infeccioso;
• Doenças osteometabólicas;
• Deformidades congênitas;
• Doenças degenerativas;
• Raquitismo;
• Sequela de lesão fisária;
• Pé torto congênito;
• Entre muitas outras condições.
Como é a recuperação da Reconstrução e alongamento ósseo?
Por se tratar um procedimento complexo, a recuperação desse tipo de cirurgia é bastante delicada. Via de regra, para cada centímetro que foi alongado, é necessário um tempo de recuperação de 45 a 60 dias. Ou seja: nos casos onde o osso foi alongado em cinco centímetros, a recuperação pode levar, em média, de 200 a 250 dias até a completa regeneração.
A reconstrução e alongamento ósseo é reconhecida pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia desde 1994 (quando foi fundado o comitê ASAMI, voltado para essa especialidade). Por conta do seu elevado grau de complexidade, ela só deve ser realizada por médicos especialistas em alongamento.
Como é um procedimento complexo que envolve diversos riscos, é preciso escolher um profissional com bastante cautela. Antes de mais nada, é essencial verificar se o médico faz parte da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia) e ASAMI (Sociedade Brasileira de Reconstrução e Alongamento Ósseo), e avaliar a experiência desse profissional no ramo.
Essa cirurgia envolve riscos diversos, e contar com um bom profissional pode ser a chave para garantir a segurança e o sucesso desse procedimento.
A técnica de reconstrução e alongamento ósseo é voltada para tratar diversas condições ortopédicas em corrigir inúmeras deformidades ósseas (congênitas ou não). Através dela, é possível reconstituir o osso danificado para que o paciente retome a mobilidade e a qualidade de vida.
Em muitos casos, essa técnica também é aplicada em pacientes que apresentam baixa estatura já adultos e desejam ficar um pouco mais altos. Nesse caso, o procedimento é chamado de alongamento ósseo estético.
A reconstrução e alongamento ósseo é indicada para o tratamento de diversas condições, como:
• Discrepâncias (diferenças de tamanho entre membros superiores ou inferiores – braços e pernas);
• Sequelas e complicações decorrentes de traumas (como fraturas ou esmagamentos);
• Lesões que não consolidam (pseudoartrose);
• Consolidação viciosa (quando ocorre a cicatrização do tecido ósseo, mas de forma incorreta);
• Quebra de material implantado (como placas, parafusos e hastes);
• Infecções ósseas;
• Próteses que apresentam algum grau de infecção;
• Pseudoartrose com processo infeccioso;
• Doenças osteometabólicas;
• Deformidades congênitas;
• Doenças degenerativas;
• Raquitismo;
• Sequela de lesão fisária;
• Pé torto congênito;
• Entre muitas outras condições.
Independentemente do caso, é essencial buscar a ajuda de um médico especialista para avaliar o quadro e determinar qual o melhor tratamento a ser aplicado.