Lesões do menisco medial

Lesões do menisco medial

Encontrados entre a tíbia e os ossos do fêmur, os meniscos são estruturas cartilaginosas que são divididas em duas: o menisco lateral e o menisco medial. Essas estruturas são muito importantes para realizar funções de estabilidade, distribuição de peso, absorção de impacto e redução do estresse entre os ossos e tecidos adjacentes.O menisco medial pode ser danificado por conta da degeneração (menisco discóide), lesão ou traumas, e dependendo do caso, pode ser necessário realizar uma intervenção cirúrgica para o melhor tratamento. Esse menisco está localizado na porção mais interna do joelho, fixado ao LCM (ligamento colateral medial), e por ser menos móvel, ele está mais propenso a sofrer lesões.As lesões no menisco medial podem ocorrer de diversas formas, seja pelo uso excessivo da articulação do joelho, lesões ou trauma no joelho, queda ou acidente durante a prática de esportes, problemas degenerativos, osteoartrite, entre outras. Os principais sintomas desse tipo de lesão são: Dor; Rigidez; Inchaço; Dificuldade de mobilidade da articulação; Dificuldade para carregar peso; Entre outros. Com o tratamento correto do menisco medial, a pessoa pode se recuperar totalmente e voltar às suas atividades normalmente. De qualquer forma, diante dos sintomas é muito importante buscar ajuda de um médico especialista, para determinar o melhor tratamento e estabelecer o diagnóstico correto. Para isso, o médico realiza uma avaliação clínica e do histórico do paciente, a fim de entender melhor as condições que levaram a lesão no menisco medial. A partir daí, o médico pode determinar qual o melhor tratamento e abordagem a serem implementados para a melhor recuperação do paciente. O médico pode recomendar, além de medicamentos analgésicos para controle da dor, repouso e fisioterapia. Em casos extremos, pode ser recomendada a intervenção cirúrgica, mas isso depende de uma avaliação completa do médico, podendo ser necessária a realização de exames complementares. O joelho é uma das articulações mais importantes do nosso corpo, de forma que as lesões sofridas nessa estrutura podem causar um grande impacto na rotina e na mobilidade do paciente. Por ser composto por diversas estruturas, essa articulação é bastante propensa à diversas lesões e condições médicas. POr esse motivo, diante de alguns sintomas, como dor, inchaço, vermelhidão, incapacidaqde para sustentar o peso ou realizar movimentos básicos, é essencial buscar a ajuda de um médico especialista que consiga determinar o diagnóstico correto, e com base nisso, estabelecer a melhor abordagem para o tratamento.

Lesões no menisco lateral

lesões no menisco lateral

O menisco lateral é uma estrutura que fica localizada na porção mais externa do joelho, sendo responsável pela rotação do joelho durante os movimentos de extensão e flexão. Como ele apresenta mais inervação do que o menisco medial, diante de uma lesão nessa estrutura, o paciente pode apresentar uma dor intensa no joelho. O menisco lateral e o menisco medial ficam localizados entre os ossos da perna e da coxa, ajudando a manter a estabilidade e amortecendo o joelho.A ruptura do menisco consiste em uma lesão que pode ser um rasgo, uma formação de um flap, ou uma alça dentro do menisco. Quando o menisco lateral é rompido, o paciente sente dor na parte de fora do joelho, podendo se agravar durante algumas movimentações, principalmente de rotação, quando paciente agacha ou estica o joelho. Também é comum que o paciente apresente algum bloqueio ou travamento da articulação.O tratamento de lesões no menisco lateral é feito por uma técnica minimamente invasiva chamada de artroscopia, também utilizada para tratar algumas condropatias. Através desse procedimento, o médico pode realizar a retirada parcial do menisco (chamada de meniscectomia) ou realizar a sutura do menisco lesionado. Quando possível, a sutura é muito indicada em casos de lesões de menisco lateral em indivíduos jovens, para garantir uma maior qualidade de movimentos e evitar a retirada total dessa estrutura.Por apresentarem um baixo suprimento sanguíneo, uma vez lesionados os meniscos possuem uma baixa capacidade de regeneração e cicatrização. Diferentemente do menisco medial, o menisco lateral apresenta uma maior capacidade de mobilidade, sendo menos lesionado que o medial.As lesões meniscais podem acontecer de maneira traumática ou degenerativas, sendo separadas em lesões agudas e crônicas. Além de um exame físico detalhado e a análise do histórico do paciente, o médico pode solicitar alguns exames de imagem para complementação do diagnóstico e identificar a gravidade da lesão, como o Raio X e a ressonância magnética. Através desses dados, o médico pode determinar o melhor tratamento. Por ser uma estrutura de extrema importância do joelho, o médico busca de todas as formas salvar o menisco e permitir que ele consiga exercer a sua função com qualidade. Por essa razão, é necessário realizar uma avaliação completa do quadro do paciente antes de realizar uma remoção completa ou parcial do menisco. O tratamento conservador ainda é uma das melhores soluções para esse tipo de lesão. Esse tratamento envolve fisioterapia, fortalecimento e um bom condicionamento muscular. Saiba mais sobre: Lesões de menisco em jogadores de futebol.

Sintomas mais comuns de lesão do Ligamento Cruzado Anterior

Sintomas mais comuns de lesão de Ligamento Cruzado Anterior

O Ligamento Cruzado Anterior é uma estrutura resistente e elástica, capaz de suportar muita tensão e pressão. Contudo, quando os seus limites são exacerbados, ele pode acabar sofrendo uma lesão, causando uma grande desestabilização no joelho. A lesão do ligamento cruzado anterior pode ser percebida com clareza no momento da sua incidência. O ligamento cruzado anterior contribui para a movimentação e rotação da articulação do joelho, ajudando a distribuir o peso com eficiência. Ele também é responsável pela transmissão sensorial, de forma que nós conseguimos sentir o movimento que ocorre nessa situação com bastante precisão.A lesão de ligamento cruzado anterior pode causar os seguintes sintomas:Inchaço local imediato; Dor intensa; Dificuldade para sustentar o peso com a perna que foi lesionada; Instabilidade para caminhar.Com o decorrer do tempo, esses sintomas podem se reduzir consideravelmente, e em muitos casos, o paciente pode até voltar a praticar esportes de alto impacto. Porém, deixar de tratar uma lesão de ligamento cruzado anterior pode favorecer a ocorrência de lesões em outras estruturas presentes no joelho, como a cartilagem e os meniscos, resultando, muitas vezes, em um quadro grave de artrose. Como é o tratamento da lesão de ligamento cruzado anterior? Em pacientes mais jovens, ou em atletas de alto impacto, um rompimento do ligamento cruzado anterior pode prejudicar consideravelmente a rotina, de forma que o médico responsável pelo tratamento pode indicar a realização de uma cirurgia para a reconstrução dessa estrutura. Isso porque o ligamento não tem a capacidade de regeneração e não cicatriza sozinho, precisando ser reconstruído cirurgicamente. Para tal, o médico utiliza enxertos ligamentares ou tendíneos, que são fixados na Tíbia e no fêmur, simulando a posição do LCA. Saiba mais sobre: Sintomas do LCA (ligamento cruzado anterior) rompido. É muito comum que as lesões do ligamento cruzado anterior sejam associadas a lesões de outras estruturas, como os meniscos e a cartilagem, sendo necessário realizar uma avaliação completa das estruturas para realizar a cirurgia. Via de regra, esse procedimento é feito através dos artroscopia, que demanda apenas algumas incisões no joelho para a introdução de uma microcâmera e dos instrumentos necessários para reconstruir a estrutura. As primeiras quatro semanas após a cirurgia são mais delicadas, e o paciente precisa permanecer em repouso relativo e retomar suas atividades de forma progressiva. Isso não é válido nos casos onde a atividade envolve esforço excessivo, como agachamento, carregamento de peso ou posições desconfortáveis por um longo período de tempo.

Cirurgia para menisco discóide

Cirurgia para menisco discóide

Você já ouviu falar em menisco discóide? A anatomia padrão do menisco lembra a letra c, contudo, algumas pessoas podem apresentar o menisco em um formato anormal, semelhante a um disco, de onde deriva o nome menisco discóide.Dependendo do caso, as pessoas que possuem menisco discóide podem não apresentar os ligamentos que mantém o menisco fixo à musculatura do joelho, o que pode ou nao causar algum sintoma. É comum que o menisco discóide não seja notado por muitos anos, porém, com o passar do tempo e com a demanda exigida pelo joelho, apresentarem dor no joelho, sensação de estalido (em alguns casos, audível) dificuldade para esticar totalmente o joelho e inchaço na região.Quando o menisco discóide se torna um problema, é necessário buscar ajuda de um médico especialista para avaliar o quadro e, caso necessário, realizar uma cirurgia para corrigir essa condição e avaliar os sintomas. Essa cirurgia é feita através de uma técnica chamada de artroscopia, que consiste em um procedimento minimamente invasivo que, com ajuda de uma câmera microscópica e instrumentos milimétricos que são inseridos dentro do joelho, permite que o médico ajuste o formato do menisco ou prenda a estrutura ao joelho. A abordagem a ser adotada vai depender do quadro do paciente e das suas necessidades. Esse menisco anatomicamente diferente pode tornar a articulação do joelho mais suscetível a lesões, como rupturas traumáticas ou um maior desgaste. Como é feito o tratamento do menisco discóide? O tratamento sem cirurgia pode incluir a reabilitação, fisioterapia e fortalecimento da musculatura para que o paciente consiga corrigir os movimentos inadequados e aumentar a estabilidade da articulação. Em alguns casos, onde há inflamação intensa nos tecidos, o médico pode indicar a infiltração de medicação antiinflamatória diretamente no joelho. De qualquer forma, o tratamento depende única e exclusivamente da avaliação realizada pelo cirurgião, que inclui a análise clínica e do histórico do paciente, e de exames complementares. Caso o paciente não apresente nenhum dos sintomas relacionados, a intervenção cirúrgica não é necessária. Em geral, o médico busca manter a maior quantidade de menisco para garantir a proteção da articulação. Saiba mais sobre: Aplicar gelo no joelho doendo é bom?

Sintomas da condropatia patelar

sintomas da condropatia patelar

A condropatia patelar é uma das lesões de joelho mais comuns no mundo, sendo uma das condições mais estudadas dentro da medicina esportiva. Por conta do aumento da incidência dessa condição, ela vem chamando cada vez mais a atenção dos profissionais, sendo considerada uma das principais causas de dor no joelho. Por ser causada por diversas razões, essa doença pode afetar de 70 a 80% da população, sendo uma doença muito preocupante na área da medicina. Além de estar ligada distúrbios anatômicos e biomecânicos, ela também pode ser causada por obesidade, prática inadequada de atividades físicas, sobrecarga durante o dia a dia, entre muitas outras. A condropatia patelar atinge a cartilagem do joelho e uma das suas principais características o amolecimento e erosão da cartilagem da patela. Essa cartilagem acaba amolecendo e tornando-se menos eficiente na absorção de impactos. Em geral, a doença é classificada de acordo com a sua gravidade, indo desde o amolecimento simples até à exposição ou dano no osso subcondral. Sem o tratamento adequado, a doença pode progredir, podendo evoluir para graus cada vez mais graves de erosão. Em alguns casos, a condropatia patelar pode até mesmo causar artrose precoce. Importante lembrar que, por atingir a cartilagem, essa doença pode não apresentar sintomas em seus estágios iniciais, sendo importante o acompanhamento de um médico especialista para o diagnóstico e tratamento correto. Quais os sintomas da condropatia patelar Como dissemos, nem sempre os sintomas de condropatia patelar são evidentes desde o início da doença, isso quer dizer que diante de uma condropatia inicial o paciente pode não sentir nada no joelho. Como a progressão da doença, o paciente pode apresentar: Dor no joelho ao subir e descer escadas; Dor ao se levantar da cama ou cadeira, por exemplo; Dor ao redor da rótula do joelho, principalmente ao flexionar a articulação; Dor ou ardência ao permanecer com o joelho dobrado por um longo período de tempo; Sensação de crepitação e estalos no joelho. Graus da condropatia patelar Condropatia de nível 1: no início da doença, o paciente pode sentir crepitação, estalos, cansaço e dor nas pernas. Em alguns casos, o joelho pode apresentar inchaço, mas em geral esses sintomas são leves e costumam ser ignorados. Condropatia de nível 2: nesse estágio da doença, as dores no joelho podem ser mais fácil de se identificar, e os estalos também podem ficar mais fortes, principalmente durante a prática de atividades físicas. Condropatia de nível 3: Com o avanço dos sintomas, principalmente a dor, o paciente pode reduzir a realização de atividades físicas para evitar os sintomas. Nesse ponto, a qualidade de vida e a mobilidade das pessoas são consideravelmente prejudicadas. Condropatia de nível 3: nesta fase da doença, o desgaste da articulação já está bem avançado e há incômodo e dor constante. Em alguns casos, pode acontecer a exposição do osso subcondral. Nesse estágio, o paciente já apresenta dificuldade para realizar as atividades rotineiras e básicas, como caminhar, subir escadas, entre outras. As causas mais comuns de condropatia patelar são: Envelhecimento da cartilagem; Tipo de esporte praticado; Alterações biomecânicas; Excesso de peso; Alterações anatômicas; Pé plano; Sobrecarga de atividade física. Além da avaliação dos sintomas e do histórico do paciente, para chegar ao diagnóstico correto o médico pode solicitar alguns testes biomecânicos e exames complementares. Com base nisso, ele consegue determinar qual o melhor tratamento para a condição, podendo começar com um tratamento conservador (que inclui o uso de medicamentos e exercícios de fortalecimento), até a cirurgia de joelho, que pode ser realizada nos casos mais graves.

Dor no joelho ao descer escadas, o que pode ser

Dor no joelho ao descer escadas, o que pode ser

Além de ser um problema muito incômodo, a dor no joelho também não é algo que deve ser considerado comum, assim como as crepitações. A dor no joelho ao descer escadas é muito comum e atinge várias pessoas ao redor do mundo. Por incomodar durante a realização de atividades rotineiras, esse tipo de dor pode prejudicar muito a qualidade de vida de uma pessoa. O joelho é uma das maiores e mais importantes articulações do nosso corpo, e por conta da sua responsabilidade na sustentação de peso e na mobilidade, está muito vulnerável a diversos tipos de lesões. Para que possamos entender o impacto sofrido por essa articulação durante o dia a dia, imagine que, para realizar os movimentos, o joelho sustenta o peso do corpo multiplicado de 5 a 7 vezes. Dessa forma ele acaba sofrendo uma grande sobrecarga. Geralmente, a dor no joelho ao descer escadas é um sintoma de um problema maior, ou seja, existe uma doença ou patologia que está causando essa dor. O diagnóstico Para conseguir determinar a causa de dor no joelho o médico precisa avaliar uma série de parâmetros, como: · Intensidade da dor, que pode ser leve, moderada ou forte; · Característica do dor; · Localização da dor no joelho; · A lateralidade; · Qual o fator desencadeante; · Tempo de evolução; · E muitos outros aspectos. Quais as causas de dor no joelho? Por ser uma articulação complexa, existem muitas razões que podem causar a dor no joelho ao descer escadas, como: 01. Artrose do joelho Essa é uma das causas mais comuns de dor nos joelhos. Por conta de alterações degenerativas na articulação, o paciente pode sofrer de dor ao realizar determinados movimentos e, em alguns casos, sentir crepitação articular (o famoso estalo no joelho). 02. Lesão do menisco Essa dor é caracterizada por uma dor repentina interna no joelho quando ele é flexionado. Nesse caso, o paciente também pode sofrer com inchaço no joelho por conta do derrame intra-articular. 03. Entorse de joelho As entorses de joelho são muito comuns, principalmente em praticantes de esporte. Ela caracteriza-se pela ruptura parcial ou total dos ligamentos do joelho. 04. Reumatismo No caso do reumatismo paciente pode notar dor em uma ou mais articulações. O tratamento dessa condição é específico e deve ser mais abrangente. 05. Tendinite de joelho A tendinite costuma se iniciar na zona de inserção do tendão, ou seja: mais frequentemente elas são lotadas na porção inferior da rótula. Essa condição é caracterizada por um processo inflamatório dos tendões dessa articulação. 06. Condromalácia ou síndrome da dor femoropatelar? As causas mais comuns de condromalácia incluem: · O uso excessivo do joelhos; · A progressão inadequada de exercícios; · Desalinhamento da patela; · Enfraquecimento dos músculos das coxas, panturrilhas e quadris; · Lesão no joelho; · Entre outros. Nesse caso, o paciente sente uma dor dentro, ao redor ou ao lado da patela, principalmente ao descer as escadas ou realizar atividades em excesso. A dor também é notada quando o paciente passa muito tempo em uma posição sentada. O tratamento da dor vai depender do diagnóstico do médico, que além de realizar a avaliação clínica do paciente, também pode solicitar a realização de alguns exames complementares. Dessa forma, ele poderá avaliar os danos às estruturas das articulação e o estado do joelho afetado. É muito importante consultar um médico especialista da sua confiança, que consiga realizar essa avaliação completa e prescrever o melhor tratamento para a dor diagnosticada. Deixe um comentário Publicar Comentário Ortopedista especialista em joelho em SP Agende sua consulta