Tratamento de deformidades nos membros

Antes de tratarmos sobre o tratamento de deformidades nos membros, precisamos entender no que consistem e qual o impacto que elas podem ter na rotina e na qualidade de vida de quem sofre com esse tipo de condição. As deformidades podem ser causadas por diversas razões, como:

Causas genéticas ou congênitas: nesse caso, a deformidade está presente desde o nascimento, e dependendo do caso ela pode desaparecer conforme o crescimento e a maturação dos ossos.

Doenças: algumas doenças e condições clínicas podem fazer com que os ossos fiquem mais fracos ou desenvolvam deformidades.

Tipo de pisada incorreta: por serem responsáveis pela sustentação e mobilidade do nosso corpo, as nossas pernas acabam sofrendo um grande impacto, podendo, até mesmo, apresentar algum tipo de desvio com o tempo. Isso é bastante comum em pessoas que apresentam problemas de pisada, como a pisada pronada, por exemplo.

Traumas e acidentes: lesões podem causar intensas modificações nos tecidos ósseos, gerando desalinhamento e deformidades.

Qual o melhor tratamento de deformidades?

Como existem diversos tipos de deformidade, é necessário entrar em contato com um médico especializado para garantir o melhor tratamento para cada caso. O tratamento de deformidades pode ser feita de duas maneiras distintas: correção aguda e correção gradual.

No caso da correção aguda, todo o processo acontece durante a intervenção cirúrgica, sem a necessidade de novos procedimentos (na maior parte dos casos). Já com a correção gradual, o processo acontece mais lentamente, sendo indicado para casos de deformidades graves ou quando o paciente não pode ser submetido à correção aguda por algum risco ou condição médica.

Essa correção gradual é feita através de um procedimento médico chamado alongamento ósseo. De forma simplificada, o alongamento ósseo funciona da seguinte maneira:

É feito um corte no osso a ser alongado, onde é implantado um fixador externo. Após um período de adaptação de 7 dias, o médico pode dar início ao alongamento em si, que geralmente é de 1 milímetro por dia. A recomendação é que o alongamento não ultrapasse 5 centímetros, para que os músculos, tendões, ligamentos e demais tecidos não sejam gravemente prejudicados e não percam a sua mobilidade.

Independentemente do caso, é imprescindível que o paciente passe por uma avaliação pré-operatória completa, o que inclui, além dos exames laboratoriais e de imagem, uma avaliação psicológica a fim de avaliar a capacidade do paciente para passar pelo procedimento. Sem um pré-operatório adequado, os resultados e o sucesso da cirurgia podem ser consideravelmente prejudicados.

Após os aproximadamente 60 dias de procedimento, os fixadores externos são removidos e o paciente passa para a próxima etapa do procedimento. Essa fase envolve bastante fisioterapia e fortalecimento muscular intenso, de forma a garantir que a mobilidade seja restabelecida.

Para uma avaliação adequada, busque a orientação de um médico de confiança e especializado, para que o diagnóstico seja correto e o melhor tratamento seja indicado para o caso em questão.

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