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Por causar rigidez muscular e da dor causada por essa condição, o paciente pode apresentar alguma dificuldade em se ajoelhar, descer e subir escadas, ou até mesmo em realizar algumas atividades rotineiras, como permanecer sentado por muito tempo.
O desenvolvimento dessa condição pode se dar por conta de inúmeros fatores (joelho valgo, rotação da tíbia, etc), que acabam gerando um desequilíbrio na biomecânica do joelho, entre a patela e o fêmur, aumentando o atrito entre essas duas estruturas. quando o indivíduo sofre com a síndrome femoropatelar, o fêmur acaba sofrendo uma pressão anormal quando flexionado.
O paciente também pode relatar:
sensação de crepitação ou rangido na articulação ao flexionar o joelho;
sensibilidade na palpação;
dor ao sentar, levantar ou esticar o joelho.
Principais causas da síndrome femoropatelar
Sobrecarga: aumento súbito na frequência dos exercícios, atividades físicas extenuantes, ou que exercem uma pressão repetida na articulação do joelho, uso de equipamentos inadequados, mudança na superfície onde o treino é realizado, mudanças no calçado, entre outros.
Desalinhamento patelar: acontece quando há um deslocamento da rótula no sulco troclear, fazendo com que a patela seja deslocada para um lado, aumentando a pressão.
Fraqueza muscular: desequilíbrios de força nos músculos do quadríceps podem fazer com que o rastreamento da patela seja alterado.
Rigidez muscular: tensões musculares também podem causar alterações na articulação.
Pé chato: pessoas que sofrem com pé chato estão mais propensas a desenvolver síndrome femoropatelar, pois acontece uma compensação desproporcional da tíbia.
O tratamento da Síndrome Femoropatelar
Inicialmente, dependendo da causa da síndrome, é aplicado o tratamento conservador aliado à fisioterapia. Essa abordagem ajuda a melhorar o deslizamento da patela sobre o sulco, além de melhorar a biomecânica da articulação e trazer um maior fortalecimento muscular. O tratamento conservador costuma entregar bons resultados, dependendo das características de cada paciente.
Dependendo do caso, pode ser necessário mudar para uma atividade física de menor impacto, e os tratamentos complementares serão indicados pelo médico responsável pelo tratamento. Podem ser recomendados o enfaixamento do joelho, utilização de órteses ou suportes, avaliação do tipo de calçado utilizado, medicamentos para dor, entre outros.
Em casos mais avançados, pode ser recomendada a cirurgia, principalmente nos casos onde a articulação apresenta condromalácia. Esse processo é feito por artroscopia, uma técnica minimamente invasiva. Na maioria dos casos, através desse tratamento o paciente consegue restabelecer a biomecânica da articulação e retomar a mobilidade.