Lesão de menisco jogando futebol: quais os sintomas?

A prática de esportes e atividades físicas é muito importante para garantir a saúde tanto física quanto emocional. Contudo, essas atividades também envolvem alguns riscos de lesões, como é o caso da lesão de menisco. Um dos esportes onde esse tipo de lesão ocorre com bastante frequência é o futebol, que por conta do alto impacto, é uma atividade que favorece a incidência de quedas e impactos de colisões, além do desgaste de determinadas estruturas do corpo.Embora a lesão de menisco seja bastante comum, ela pode causar um grande impacto na rotina e na qualidade de vida dos pacientes. Os meniscos consistem em estruturas que fazem parte da articulação do joelho. Ela ficam localizadas na parte superior da tíbia e são responsáveis pela distribuição da carga e absorção do impacto sofrido durante a movimentação.Lesões de menisco podem prejudicar a estabilidade da articulação e aumentar o desgaste em entre as estruturas presentes no joelho.

Os meniscos são divididos em dois tipos:

O menisco lateral, que fica localizado na porção externa do joelho, ajuda na rotação da articulação durante o movimento de extensão e flexão. É uma região mais enervada, e por esse motivo, pode causar uma dor mais intensa quando lesionada.

O menisco medial fica localizado na porção interna do joelho e é responsável pela estabilidade. As lesões nesse menisco são mais comuns, principalmente por conta da sua capacidade reduzida de movimentação e suporte a determinados movimentos.

Como acontecem a lesão de menisco no jogadores de futebol?

Como dissemos anteriormente, o futebol é um esporte de alto impacto, o que favorece a incidência de lesões e traumas. As lesões de menisco nesse esporte podem acontecer de diferentes maneiras, como:

Trauma: esse tipo de lesão é causada por torções e impactos e podem vir acompanhadas de lesões em outras estruturas presentes no joelho, como a lesão do ligamento cruzado anterior e fraturas. Essas lesões são classificadas em radiais longitudinais ou oblíquas.

Fadiga: essa lesão é causada pelo esforço repetitivo ou impactos excessivos no menisco.

Lesão de desgaste ou degenerativa: essas lesões podem acontecer juntamente com outras alterações no joelho, podendo ser horizontais e complexas.

Dependendo do tipo de lesão, a estrutura do menisco pode acabar se rompendo, gerando um corte, uma alça ou um flap.

Sintomas da lesão de menisco:

Os principais sintomas da lesão de menisco são:

  • Dor na região;
  • Estalos durante a prática de atividades físicas, esportes e até mesmo durante movimentos do dia-a-dia;
  • Sensação de travamento;
  • Instabilidade no joelho;
  • Inchaço.

Dependendo do menisco lesionado, a dor pode ser localizada na porção interna ou externa do joelho.

Tratamento da lesão de menisco:

Na maior parte dos casos, o tratamento das lesões de menisco é realizado através de uma técnica chamada artroscopia. Essa cirurgia conta com ajuda de instrumentos e uma microcâmera para facilitar o processo, onde o médico pode realizar a retirada parcial do menisco ou a sutura da região lesionada.

O tratamento é na maior parte cirúrgico por conta da falta de circulação sanguínea nessa região, de forma que elas apresentam uma baixa capacidade regenerativa.

Em pacientes com lesões degenerativas ou idade mais avançada, pode ser realizada também a infiltração com ácido hialurônico com foco no alívio dos sintomas e melhoria da qualidade de vida.

As lesões mais comuns no menisco são:

Degeneração mixóide: nessa lesão, a parte interna do menisco sofre com processo de liquefação que geralmente está relacionado ao envelhecimento da estrutura, ou seja: um processo que ocorre de forma natural. Alguns pacientes podem apresentar lesões degenerativas ou meniscopatia degenerativa.

Meniscopatia degenerativa: também relacionada com o envelhecimento dos meniscos, ela pode estar associada com a formação de um cisto perimeniscal.

Extrusão meniscal: essa lesão, assim como as anteriores, também está relacionada ao envelhecimento dos meniscos. Nesse caso, ele sofre um deslocamento da sua região de origem, fazendo com que aumente a pressão da cartilagem entre o fêmur e a tíbia. Esse processo pode favorecer o desenvolvimento de artrose.

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