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Criado na década de 50, o alongamento ósseo foi inicialmente desenvolvido para a correção de deformidades, fraturas, deformidades, traumas ósseos, entre outros. Atualmente, esse procedimento também é indicado para pessoas que desejam aumentar a sua estatura. Ele pode ser aplicado em:
• Deformidades;
• Traumatismos ósseos,
• Encurtamento;
• Esmagamento;
• Necroses;
• Fraturas que não consolidam;
• Entre outros.
Embora pareça meramente estético, muitas pessoas que apresentam baixa estatura podem sofrer uma grande pressão social, além do impacto emocional resultado da pressão estética. É comum receber relatos de pessoas de baixa estatura que passaram a vida inteira sofrendo com brincadeiras e piadas pejorativas. Por conta disso, o alongamento ósseo pode ser uma solução e um alívio para esses pacientes.
Embora não seja um procedimento muito invasivo, o alongamento ósseo demanda de um longo período de recuperação. Quando bem indicado e bem realizado, esse procedimento consegue garantir resultados excelentes.
Por conta do impacto nas demais estruturas presentes no membro a ser alongado e pela necessidade de regeneração óssea adequada, a recomendação médica é que seja realizado um alongamento de até 5 centímetros, sendo 1 milímetro por dia. Caso seja necessário alongar um tamanho maior que esse, pode ser necessário realizar mais de um procedimento.
Como funciona a recuperação?
Antes de tratarmos da recuperação do procedimento, precisamos entender como o alongamento funciona. Inicialmente, o paciente passa por uma avaliação completa, tanto física como emocional, a fim de determinar se o paciente está preparado para passar por todo o processo que essa cirurgia envolve.
Uma vez aprovado no pré-operatório, o paciente pode realizar a primeira parte do procedimento, que consiste na colocação de um fixador externo no membro que será alongado. Com a ajuda de cortes no osso, é esse equipamento que vai ser responsável pelo aumento no comprimento do mesmo.
Após aproximadamente uma semana de adaptação, o médico poderá iniciar o alongamento, que como mencionamos acima, é feito de 1 milímetro por dia.
Quando o comprimento esperado é atingido, cerca de 50 dias depois, o fixador externo é removido e o paciente começa a segunda fase, a recuperação. Essa etapa é a mais importante do processo, pois é nesse momento que o osso passa pela consolidação e se fortalece para recuperar toda a sua funcionalidade.
A recuperação pode levar de 200 a 250 dias, e é extremamente importante que o paciente siga todas as recomendações passadas pelo médico para garantir o sucesso do procedimento. Outro fator imprescindível para esse sucesso é o acompanhamento fisioterapêutico.
Por conta do grande impacto sofrido pelo corpo durante esse processo, a fisioterapia é essencial nessa etapa. No início da recuperação ela pode ser realizada de maneira diária, para que o paciente treine a marcha e consiga manter o arco do movimento. Após, a frequência é determinada com base nas necessidades do paciente e nas orientações médicas.