Cisto de baker, qual o principal tratamento?

O cisto poplíteo, popularmente conhecido como cisto de Baker, consiste em uma lesão benigna que acomete o joelho. A principal característica desse cisto é a formação de um caroço delimitado na parte de trás do joelho, podendo causar dor e desconforto.

 

Esse cisto se forma entre o ventre medial do músculo gastrocnêmio e o tendão semimembranoso, causado pelo excesso de líquido sinovial nesta região. É muito comum que esse cisto acabe se formando por conta de doenças na região, como a osteoartrose, Artrite reumatóide, entre outras.

 

É fundamental que seja feito o diagnóstico por um médico especialista, de forma a afastar possíveis quadros clínicos que também afetam a região. Nos quadros onde o paciente relata dor, calor ou vermelhidão na região, a avaliação médica é indispensável.

 

Fatores de risco e sintomas

 

Como dissemos anteriormente, o surgimento do cisto de Baker é favorecido pela presença de doenças como artrose e artrite, de forma que acaba uma lesão muito comum entre pessoas  acima de 60 anos. Entretanto, existem casos em que o cisto de Baker pode afetar pessoas mais jovens principalmente por conta dos fatores de risco.

 

Além da associação com doenças degenerativas pré-existentes, o surgimento do cisto de Baker também pode estar relacionado com a obesidade e o sedentarismo. Isso acontece porque o corpo acaba tendo alguma dificuldade em eliminar o líquido sinovial, resultando em excesso desse fluido na articulação.

 

Existem casos também que os cistos de Baker estão relacionados com a presença de lesões meniscais, principalmente no menisco medial.

 

Embora o caroço que surge na parte de trás do joelho possa ser consideravelmente incômodo, muitas pessoas com cisto de Baker podem apresentar um quadro assintomático. O diagnóstico acaba sendo feito por conta de exame de rotina ou alguma outra lesão associada na região.

 

No caso dos pacientes sintomáticos, os principais sinais de um cisto de Baker podem ser:

 

  • Dor na região posterior do joelho;
  • Inchaço;
  • Protuberância sensível à palpação na região posterior;
  • Aumento da dor ou rigidez durante alguns movimentos, como subir escadas.

 

Embora consiste em apenas um acúmulo de líquido sinovial, o cisto de Baker também pode apresentar algumas complicações. Quando essa protuberância aumenta consideravelmente, o paciente pode sentir dificuldades na mobilidade ou até mesmo sofrer o rompimento desse cisto.

 

No caso do rompimento, o líquido sinovial acumulado dentro dessa protuberância acaba se espalhando pela panturrilha e perna, desencadeando um processo inflamatório e outro sintomas como calor e vermelhidão.

 

Como é feito o diagnóstico do cisto de Baker?

 

Por se tratar de uma lesão de fácil visualização e palpação, o diagnóstico dos riscos de Baker costuma ser feito de maneira clínica. Entretanto, nos casos onde existe a presença de outros sintomas que possam se confundir com outras condições, pode ser necessário realizar exames complementares para maior precisão.

 

A ressonância nuclear magnética ajuda a identificar possíveis lesões associadas aos cistos, como é o caso das tendinopatias. Ultrassom e radiografia não são exames que contribuem para o diagnóstico dessa condição.

 

No exame Clínico, via de regra, o médico  deita o paciente de barriga para baixo e realiza a palpação da parte de trás do joelho. Essa palpação costuma ser realizada com a perna flexionada em 90 graus, de forma que o médico consegue identificar uma massa arredondada, delimitada e gelatinosa.

 

Como é feito o tratamento?

 

Considerando que na maior parte dos casos o cisto de baker se apresenta de forma assintomática, não há necessidade de tratamento. Entretanto, quando esse paciente relata dores intensas e desconforto, pode ser implementado um tratamento com o objetivo de drenar o cisto.

 

A viscossuplementação ou a infiltração com medicamentos código-esteroides também pode ser recomendada para aliviar a dor e o processo inflamatório da região.

 

É fundamental que seja tratada a doença de base que deu causa ao cisto de Baker, de forma a eliminar completamente um problema e restabelecer a qualidade de vida do paciente.

 

A remoção cirúrgica do cisto só é recomendada quando o tratamento conservador não consegue obter resultados satisfatórios. Nesse caso, o médico realiza recepção do cisto através de um acesso local, conseguindo com a sua devida remoção.A cirurgia de remoção pode ser realizada através de uma abordagem minimamente invasiva conhecida como artroscopia.

 

É muito importante buscar ajuda de um médico especialista para correta avaliação e indicação do melhor tratamento para o paciente.

 

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